No centro do gramado, antes do apito inicial, jogadores de Liverpool e Preston North End se reuniram em um momento marcante de respeito no Anfield Road. O minuto de silêncio foi realizado em homenagem a Diogo Jota, referência recente do elenco. Após o tributo, a união se manteve no clima de jogo amistoso, mas com alta intensidade dentro dos quatro linhas.
Nesta partida – vencida pelos Reds por 3 a 1 -, que marcou o retorno de muitos titulares ao clube, o ambiente estava repleto de gestos simbólicos. Os atletas do Liverpool não apenas disputaram cada bola, mas também celebraram conquistas e homenagens com ações que rememoram Jota, exaltando sua influência no vestiário e no coração da torcida. O público, por sua vez, respondeu de maneira efusiva ao longo da noite.
Como a torcida do Liverpool homenageou Diogo Jota?
No início do jogo, o estádio testemunhou o poder da coletividade quando, ao chegar ao vigésimo minuto — o mesmo número de camisa usado por Jota no Liverpool — os torcedores cantaram em uníssono a música dedicada ao atleta.
A homenagem se estendeu por quase dez minutos, criando uma atmosfera que ampliou ainda mais o significado do momento. Cada toque de bola era acompanhado de gritos e aplausos, especialmente após grandes jogadas e desarmes dos mais jovens, como Rio Nghumoha e Nyoni, promovendo verdadeiro calor humano nas arquibancadas.
Além disso, houve espaço para outras manifestações de respeito: o capitão do Preston, Whiteman, deixou uma coroa de flores diante da torcida adversária. O gesto reforçou o espírito esportivo presente nesse encontro entre clubes tradicionais do futebol inglês.
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Qual foi a participação dos jovens jogadores do Liverpool?
O treinador Arne Slot aproveitou a ocasião para dar minutos em campo a pratas da casa e recém-contratados. No elenco inicial, figuras como Rio Nghumoha, com apenas 16 anos, Nyoni, de 18 anos, e Stephenson, de 21, tiveram papel de destaque — o primeiro tempo foi utilizado como vitrine dessas promessas. Nghumoha, inclusive, participou ativamente em lance que resultou no primeiro gol do jogo, driblando na área e construindo a jogada que terminou nos pés de Bradley.
No segundo tempo, a renovação continuou com as entradas de Milos Kerkez (húngaro, lateral-esquerdo), Frimpong e Nallo, além da estreia do goleiro Woodman, recém-chegado do Preston North End. Koumas, Doak e Nallo, outros jovens menos de 20 anos, também ganharam espaço, sublinhando o compromisso do Liverpool em mesclar juventude com experiência.
Como os gols e comemorações fortaleceram a homenagem?
Durante a partida, os gols do Liverpool tiveram significado além do placar. Darwin Núñez, ao anotar o segundo tento, optou por replicar a comemoração clássica de Diogo Jota: sentou-se no gramado, imitando estar jogando videogame, e apontou diversas vezes para o céu. Gakpo, autor do terceiro gol, repetiu o costume de formar o número 20 com as mãos, outro gesto popularizado por Jota. Os companheiros, ao adotarem essas celebrações, encontraram uma maneira visual e simbólica de eternizar o legado do atacante português, reforçando laços dentro e fora do vestiário.
Além desses momentos, a comemoração discreta de Bradley após o primeiro gol e as palmas dos torcedores após cada lance importante demonstraram o respeito e a serenidade que pautaram a partida. As homenagens continuaram até o apito final, consolidando uma noite atípica onde futebol e emoção caminharam juntos.