No mundo do futebol moderno, os salários dos atletas atingiram patamares inéditos. Os 5 maiores salários da história do futebol não apenas impressionam pelas cifras, mas também revelam a força de mercado de atletas que ultrapassaram os limites do esporte e se tornaram marcas globais.
Esses contratos refletem um futebol cada vez mais influenciado por marketing, mídia e geopolítica, onde clubes buscam retorno financeiro, visibilidade e impacto estratégico por meio de contratações monumentais.
Quem são os jogadores com os maiores salários do futebol?
Veja, em ordem decrescente, os atletas com os maiores vencimentos anuais da história do futebol:
1. Cristiano Ronaldo – Al Nassr (Arábia Saudita)
Salário estimado: 200 milhões de euros anuais.
Ronaldo tornou-se o atleta mais bem pago da história ao assinar com o Al Nassr. O contrato engloba salário base, bônus comerciais, marketing pessoal e envolvimento institucional com o projeto saudita de expansão esportiva.
2. Lionel Messi – Inter Miami (Estados Unidos)
Salário estimado: 110 milhões de euros anuais.
Messi aceitou o projeto da MLS com ganhos vindos de múltiplas frentes: contrato com o clube, percentuais de lucros com a Apple TV, participação em ações da Adidas e impacto comercial direto nas receitas da liga.
3. Neymar Jr. – Al Hilal (Arábia Saudita)
Salário estimado: 86 milhões de euros anuais.
Além dos salários convencionais, Neymar tem benefícios exclusivos, como mansão, jato privado, bônus por interações nas redes sociais e uso de imagem institucional, o que impulsiona sua remuneração a cifras extraordinárias.
4. Karim Benzema – Al Ittihad (Arábia Saudita)
Salário estimado: 85 milhões de euros anuais.
Após deixar o Real Madrid, Benzema foi recebido com status de estrela máxima na liga saudita, firmando um contrato que inclui bônus por marketing, promoções institucionais e campanhas de popularização do campeonato.
5. Kylian Mbappé – Real Madrid (Espanha)
Salário estimado: 77 milhões de euros anuais.
Mbappé se tornou o jogador mais bem pago da Europa ao assinar com o Real Madrid, em um contrato que envolve luvas altíssimas, bônus por metas e exclusividade em imagem, mesmo sem depender de acordos externos como os sauditas.

Por que esses valores atingem cifras tão altas?
A lógica que sustenta esses contratos vai muito além do desempenho esportivo. Atletas como Ronaldo, Messi ou Mbappé são plataformas de mídia globais. Eles impactam diretamente:
- Vendas de produtos oficiais, como camisas e acessórios;
- Audiência global nas transmissões;
- Engajamento digital nas redes sociais do clube;
- Aproximação com marcas e patrocinadores estratégicos;
- Expansão internacional das ligas onde atuam.
O clube não contrata apenas um jogador, mas um ativo que eleva sua marca a outro patamar.
Qual é o impacto desses salários na estrutura do futebol?
Esses salários geram repercussões diretas em toda a cadeia do futebol:
- Inflação de mercado: clubes menores sofrem pressão para elevar seus tetos salariais;
- Desigualdade esportiva: clubes com respaldo financeiro desproporcional dominam ligas locais;
- Desequilíbrio global: ligas emergentes com petrodólares superam as tradicionais em ofertas salariais;
- Afastamento da base: jovens atletas miram mais o ganho financeiro do que o desenvolvimento técnico.
Esses efeitos exigem maior regulação, sobretudo por parte de entidades como a FIFA e a UEFA.
O modelo saudita é sustentável?
O movimento dos clubes da Arábia Saudita causou um abalo global no mercado da bola. Com respaldo estatal, eles oferecem salários inéditos para atrair estrelas em fase final de carreira ou até no auge.
Esse modelo, no entanto, levanta debates sobre:
- Sustentabilidade a longo prazo;
- Impacto no equilíbrio esportivo mundial;
- Questões geopolíticas e uso do esporte como soft power.
Enquanto os investimentos continuarem, o país permanecerá como protagonista na disputa por jogadores com salários recordes.
O que o futuro reserva para os maiores salários?
O futebol deve continuar operando com cifras extraordinárias, mas algumas tendências devem ganhar força:
- Contratos híbridos, envolvendo clubes, marcas e plataformas de streaming;
- Participação em lucros de produtos e direitos de imagem;
- Exploração de novas plataformas, como NFTs e fan tokens;
- Valorização de mercados emergentes, como EUA, China e Oriente Médio.
Essas mudanças indicam que o salário tradicional, como conhecemos, passará a dividir espaço com modelos de negócio mais diversificados.
Entender os maiores salários ajuda a compreender o futebol moderno?
Sim. Observar os 5 maiores salários da história do futebol permite entender:
- Como o marketing molda o valor dos atletas;
- Por que determinados clubes se sobressaem em determinadas eras;
- O papel das ligas emergentes na transformação do mercado;
- As dinâmicas entre imagem, performance e retorno financeiro.
Trata-se de um retrato claro do futebol enquanto indústria, e não mais apenas um esporte.





