Hóquei, futebol americano ou o mais comum boxe, são alguns dos esportes considerados agressivos, e podem causar sequelas graves, além dos normais. Com consequências significativas, os protetores bucais têm o poder de prevenir graves lesões bucais causadas por quedas ou choques. Ao absorver e dissipar a força do impacto, os riscos de fraturas dentárias, lesões nos lábios, gengivas e ossos da face, além de possíveis traumas cerebrais são diminuídos.
Mesmo sendo pouco comentado, seu uso é importante não apenas na prevenção de acidentes, como auxilia o atleta em seu desempenho. Por serem personalizados, feitos sob medida para a boca, eles oferecem o melhor ajuste e conforto, seja pela melhora da respiração e fala durante a prática esportiva, como pelo sentimento de segurança e confiança de proteção ao atleta.
A cirurgiã-dentista com pós graduanda em odontologia esportiva, Eduarda Jung, explica como a falta desse equipamento pode provocar graves consequências, e não só bucais. “A ausência do protetor bucal pode resultar em fraturas dentárias, luxações, cortes em tecidos moles e até fraturas ósseas na face. Além disso, em casos mais severos, o impacto pode gerar concussões, que são lesões cerebrais. O que começa como um descuido pode terminar em prejuízos permanentes para a saúde bucal e geral do atleta.”
Feitos de maneiras diferentes, os protetores bucais apresentam as três principais. São eles o pré-fabricado, que são mais acessíveis, mas costumam ter ajuste limitado, ou os modelos que podem ser moldados pelo próprio atleta após serem aquecidos em água quente e por último, o personalizado, feito sob medida por um dentista a partir do molde da arcada dentária. Essa última opção é a que oferece o melhor desempenho, pois garante ajuste perfeito, maior conforto e respirabilidade, além de máxima proteção contra impactos.
Ela também destaca a importância de investir em um modelo personalizado e alerta para a negligência comum com essa proteção. “O protetor bucal feito sob medida é essencial, porque garante melhor adaptação, conforto e eficácia na proteção. Ainda assim, muitas pessoas o deixam em segundo plano, priorizando equipamentos como capacetes e joelheiras. O problema é que a boca também é vulnerável e precisa da mesma atenção”,finaliza Eduarda.