Aos 17 anos de idade, Lamine Yamal pode se tornar o jogador mais jovem da história a ganhar a Bola de Ouro. No entanto, o atacante do Barcelona não parece muito preocupado com a eleição. Em entrevista à rádio “Cadena Ser”, a joia do futebol mundial refletiu sobre a visão que as pessoas têm sobre o prêmio e defendeu a ideia de que não se conquista a vitória por apenas um jogo ou um momento de destaque.
“Sempre falo com meus amigos sobre como acho que as pessoas têm uma ideia errada sobre a Bola de Ouro. A Bola de Ouro não é para o vencedor da partida; deveria ser para o melhor jogador do ano. Se eu fosse votar, nunca votaria em uma partida. Se as pessoas querem votar em quem quer que ganhe, tudo bem para mim, porque acho que a Espanha vai ganhar. Vou continuar curtindo futebol, aconteça o que acontecer“, refletiu Yamal.
“Acho que agora me veem como um jogador de pleno direito, um jogador titular do Barça. Antes, me viam como o jovem que havia surgido nas categorias de base do Barça. Acho que quando você estreia, as coisas sempre correm bem. O difícil é permanecer e jogar no mesmo nível, e acho que eles já estão percebendo que, sim, eu sou um jogador que quer ficar no Barça e jogar no mais alto nível ano após ano“, projetou Lamine na entrevista.
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Yamal fala sobre rivalidade com o Real Madrid
Questionado sobre as quatro vitórias conquistadas contra o rival na temporada, Yamal negou que o feito seja visto como um título pelo Barcelona. Assim, o jogador defendeu o ponto de vista de que não se ganha títulos vencendo apenas os clássicos. Para ele, o clube catalão ergueu o troféu de La Liga por ter feito uma jornada mais regular e com menos derrotas do que os adversários.
“Não, não. Eu sempre digo que, no final, nos clássicos, não importa quem é melhor; depende da partida. Então, vencer o Madrid quatro vezes é ótimo, mas não é o nosso título, não é o nosso objetivo. Honestamente, acho que o time que vence a La Liga não é o que vence os clássicos. No final, vencemos a La Liga porque perdemos menos jogos, o que para alguns não é importante, mas no final do ano você percebe“, analisou a joia do Barcelona.