“Ted Lasso: seria essa a melhor série de futebol atualmente?” é uma pergunta que vem sendo feita por críticos e fãs desde a estreia da produção no streaming. A série conquistou audiências ao redor do mundo com uma abordagem leve, divertida e, ao mesmo tempo, profunda sobre o universo do futebol e das relações humanas.
Ao unir drama esportivo com humor e empatia, “Ted Lasso” se destaca em um gênro que, historicamente, carecia de grandes referências na televisão. Neste artigo, vamos explorar os principais fatores que fazem da série um sucesso duradouro e analisar se ela merece mesmo o título de melhor série de futebol da atualidade.
Como surgiu a ideia por trás de Ted Lasso?
A origem de “Ted Lasso” remonta a uma campanha publicitária criada pela NBC Sports em 2013 para promover a cobertura da Premier League nos Estados Unidos. Jason Sudeikis interpretava um técnico americano fictício contratado para treinar um time inglês de futebol. O sucesso dos vídeos levou à criação da série.
Desenvolvida por Sudeikis, Bill Lawrence, Joe Kelly e Brendan Hunt, a série estreou com um enredo simples, mas cativante: um treinador de futebol americano sem experiência no futebol “soccer” é contratado para liderar um clube britânico. A partir desse conceito, a narrativa se expandiu com temas como empatia, saúde mental e liderança humanizada.

O que diferencia Ted Lasso de outras séries esportivas?
Diferentemente de outras séries esportivas, “Ted Lasso” não foca apenas na competição ou nos clichês de superação. A força da trama está nos personagens, em suas relações e evoluções pessoais. Ted é o oposto do treinador estereotipado: ele é gentil, positivo e falho como qualquer ser humano.
Essa abordagem emocionalmente inteligente trouxe frescor ao gênro, tornando a série acessível mesmo a quem não acompanha futebol. Em vez de focar em jogadas ou técnicas, ela valoriza temas universais como amizade, resiliência e pertencimento.
Quais personagens marcaram a narrativa da série?
Ted Lasso é interpretado por Jason Sudeikis com carisma e profundidade. Outros destaques incluem Rebecca Welton (Hannah Waddingham), proprietária do clube, e Roy Kent (Brett Goldstein), o veterano ranzinza de coração mole.
Cada personagem tem um arco bem definido, revelando fragilidades e forças ao longo das temporadas. Nate Shelley, por exemplo, inicia como assistente humilde e evolui de forma surpreendente. Esse cuidado com o desenvolvimento humano é um dos trunfos da série.
Ted Lasso representa bem o futebol europeu?
Apesar de não ser uma série voltada à precisão técnica do futebol europeu, “Ted Lasso” captura bem o espírito do esporte na Inglaterra. Desde a rivalidade entre clubes até o fanatismo das torcidas, a ambientação é fiel e respeitosa.
Referências a técnicos reais, como Pep Guardiola e Jürgen Klopp, e a participação de clubes fictícios inspirados em times reais fortalecem a verossimilhança. Mesmo sem o foco em táticas detalhadas, o futebol é o pano de fundo essencial para a narrativa.
Por que a série se tornou um fenômeno cultural?
O timing de lançamento foi crucial: em um mundo atravessado por crises, a mensagem positiva de Ted Lasso caiu como um bálsamo. O otimismo do personagem-título virou símbolo de esperança e empatia.
Frases como “Be curious, not judgmental” viralizaram nas redes sociais. Além disso, a série abriu espaço para discussões importantes sobre saúde mental, masculinidade e vulnerabilidade emocional no esporte.
Ted Lasso é mesmo a melhor série de futebol atualmente?
Considerando o conjunto da obra, “Ted Lasso” é, sim, uma das séries mais relevantes sobre futebol da atualidade. Não por retratar o jogo com exatidão, mas por usá-lo como metáfora poderosa para a vida.
Com atuações premiadas, roteiro inteligente e uma base fiel de fãs, a série redefiniu o gênro esportivo no entretenimento. Mesmo após seu final, permanece influente, sendo referenciada em debates culturais, acadêmicos e esportivos.
O que podemos aprender com o legado de Ted Lasso?
Mais do que uma série sobre futebol, “Ted Lasso” ensina sobre humanidade. A liderança empática, o respeito à diversidade e a valorização das relações interpessoais são lições que ultrapassam o campo.
Seu legado está na forma como influenciou narrativas contemporâneas e inspirou conversas fora da tela. Assim, mesmo sem novas temporadas previstas, a série continuará relevante como um marco cultural atemporal.