O Fluminense anunciou na tarde deste sábado que o meia Paulo Henrique Ganso, camisa 10 do clube, ficará afastado das atividades físicas após ser diagnosticado com miocardite, uma inflamação no músculo do coração. Segundo o comunicado, o jogador não apresenta sintomas e será reavaliado em um mês para monitorar a evolução do quadro.
A condição clínica foi identificada durante exames de rotina realizados na pré-temporada. De acordo com o departamento médico do Tricolor, Ganso seguirá sob supervisão e cuidados dos profissionais do clube, com possibilidade de retorno aos treinos caso o problema seja resolvido. A equipe médica acredita que a miocardite originou-se em um quadro viral agudo que o atleta enfrentou em novembro.
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Qual impacto a condição terá na saúde de Ganso?
O departamento médico destacou que essa é a primeira vez em seis anos de Fluminense que Ganso apresenta tal condição, indicando tratar-se de um diagnóstico recente. A miocardite é frequentemente associada a infecções virais e é uma das principais causas de paradas cardíacas em atletas, conforme estudo publicado pelo Journal of the American College of Cardiology. Ao ge, o cardiologista Nabil Ghorayeb reforça que o excesso de treinos pode contribuir para a queda de imunidade, aumentando a prevalência dessa condição entre esportistas.
Outros jogadores que enfrentaram situações semelhantes incluem Evandro Costa, ex-Vasco; Biro-Biro, ex-Botafogo; e o zagueiro holandês Daley Blind.
Renovação em pauta
O nome de Ganso também foi assunto em entrevista coletiva concedida pelo presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, na sexta-feira. O jogador apresentou uma contraproposta à oferta inicial de renovação contratual feita pelo clube. Bittencourt demonstrou confiança em um acordo. O contrato atual de Ganso tem validade até o final de 2025, e a proposta do Tricolor é de extensão por mais um ano.