Lisca encerrou sua segunda passagem pelo América Mineiro com marcas que não agradaram à torcida. No dia 19 de novembro, o clube anunciou a saída do treinador antes mesmo do fim da Série B do Campeonato Brasileiro. Com a equipe sem possibilidade de subir para a Série A, a decisão não surpreendeu.
Sob seu comando, Lisca dirigiu o time em 14 partidas, conquistando seis vitórias, dois empates e seis derrotas. Esse desempenho destacou um dos momentos mais difíceis nos últimos anos em termos de estabilidade no comando, algo notável para um técnico anteriormente aplaudido em passagens anteriores.
Motivo da Interrupção do Comando de Lisca
O contrato de Lisca com o América tinha como objetivo levar o clube de volta à elite do futebol brasileiro até 2025. Porém, os resultados não atenderam às expectativas, deixando o América Mineiro na 9ª posição da Série B. Esse desempenho abaixo do esperado levou à decisão de encerrar o vínculo antes da rodada final da competição.
Com 55 pontos, a equipe não tinha mais chances de sonhar com a ascensão, o que levou a direção a buscar um novo comando técnico para a próxima temporada.
Quem Assumiu na Partida Decisiva?
Com a saída de Lisca, o auxiliar técnico Diogo Giacomini assumiu a equipe na partida final contra o Brusque, já rebaixado. Este jogo, agendado para o dia 24 de novembro no estádio Independência, não mudaria a posição do clube na tabela, mas serviu como avaliação para a nova fase do time.
A mudança reforçou a necessidade de definir rapidamente o novo treinador para dar continuidade ao planejamento esportivo do América.
Desafios para o Novo Treinador do América
O próximo técnico enfrentará o desafio de reconstruir a equipe e retomar os planos de ascensão para 2025. Isso incluirá reavaliar o elenco, definir novos reforços e criar estratégias para garantir consistência nos resultados desde o início da temporada.
Estes passos são cruciais para que o clube não apenas dispute a Série B, mas que se destaque e lute pela promoção desejada. A escolha de um treinador experiente e capaz será essencial nesse processo.
Histórico de Permanência dos Técnicos no América
Nas últimas décadas, poucos técnicos tiveram passagens tão curtas pelo América Mineiro. Além de Lisca, outros exemplos incluem Adilson Batista, que esteve à frente por 19 jogos em 2018, e Sérgio Vieira, por apenas 10 jogos em 2016.
Essas mudanças rápidas refletem uma dinâmica exigente, que nem sempre traz melhorias imediatas, mas visam ajustar o time para atender às expectativas do campeonato.