O líder de uma das maiores redes de pirataria audiovisual do Equador foi preso pela polícia na província de Guayas, localizada no sudoeste do país. Ele é acusado de distribuir ilegalmente serviços de streaming e de cobrar mensalidades de milhares de pessoas pelo serviço clandestino, agora desmantelado. As provas apresentadas pela LALIGA foram fundamentais para o avanço do caso.
O suspeito mantinha uma rede que vendia acessos à plataforma ilegal Flujo TV
(anteriormente conhecida como MagisTV), que continua acumulando ações criminais e civis na América Latina por distribuir conteúdos audiovisuais de forma fraudulenta. Entre esses, estão transmissões esportivas, TV ao vivo, séries e filmes sem a autorização dos proprietários dos direitos.
O pontapé da LALIGA
A investigação foi iniciada após uma denúncia apresentada pela LALIGA, entidade do futebol profissional da Espanha, em conjunto com a DIRECTV, empresa líder em transmissões esportivas na América Latina.
Javier Tebas, presidente da LALIGA, celebrou a operação e ressaltou a importância do setor privado, que investe na criação de eventos esportivos e gera empregos globalmente, atuar em parceria com as autoridades governamentais e judiciais no Equador e em toda a região para combater o crime de pirataria audiovisual.
“A operação foi um sucesso. Desmantelar plataformas ilegais como MagisTV e FlujoTV são marcos muito importantes para a proteção dos direitos de propriedade intelectual e para os milhares de empregos que a indústria audiovisual gera em toda a América Latina”, afirmou Javier Tebas.
“Vamos continuar trabalhando com toda nossa força para combater esse crime. A prisão realizada no cantão de Guayaquil representa um grande golpe na distribuição de conteúdo ilegal; no entanto, não podemos esquecer os demais intermediários e colaboradores para que a pirataria persista. Continuaremos lutando para acabar com essa praga em todos os seus níveis”.
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