A aquisição do Manchester United pela corporação INEOS trouxe uma série de reformas estruturais e cortes de custos ao clube. Entre as principais ações, está a rescisão amigável do contrato de Sir Alex Ferguson, que atuava como embaixador global por um salário anual de 2,16 milhões de libras. Ferguson, que liderou o United por 26 temporadas, deixa esse papel em meio a uma nova era de administração.
Limitação de Acesso aos Vestiários
Além disso, novas normas foram estabelecidas restringindo o acesso aos vestiários, permitindo que figuras icônicas como Ferguson apenas entrem após as partidas. Essa decisão gerou debates entre torcedores e críticos, pois interrompeu uma antiga tradição do clube onde lendas como Bobby Charlton tinham acesso livre ao ambiente do time.
Estratégia de Redução de Custos
A revogação do contrato de Ferguson e as novas regras de acesso são parte de um esforço para modernizar e otimizar financeiramente o clube. Fontes internas afirmam que a discussão entre Ferguson e Sir Jim Ratcliffe, CEO da INEOS, foi cordial, com ambos buscando o benefício do clube.
Reações na Comunidade do Clube
As mudanças geraram reações, especialmente entre ex-jogadores. Eric Cantona expressou seu descontentamento publicamente: “Ferguson deveria ter liberdade total no clube para sempre”, afirmou Cantona. A reestruturação sugere uma nova abordagem para a administração do legado e história do clube.
Perspectivas Futuras
Apesar das controvérsias, Ferguson continuará frequentando Old Trafford como torcedor, demonstrando seu apoio ao time. As iniciativas da INEOS visam um novo rumo para o United, onde o foco no esporte é acompanhado por uma ênfase crescente em sustentabilidade e retorno financeiro.
As decisões da nova gestão marcam uma fase de transição no Manchester United, apresentando tanto desafios quanto oportunidades para o clube e sua ampla comunidade de adeptos ao redor do mundo.





