Luis Zubeldía, novo treinador do São Paulo, abriu o jogo sobre o trabalho que tem pela frente com o clube. O argentino assume a posição após a saída de Thiago Carpini e já lidará com uma sequência formada por quatro jogos fora de casa e um clássico no MorumBIS, contra o Palmeiras. No entanto, o comandante esbanja confiança para o início de sua trajetória.
“Em janeiro nos falamos, mas por questões pessoais, por ter saído de outro clube, de outro país, precisava de um tempo para me preparar para o próximo desafio. Depois, nos cruzamos e não duvidei em assumir, pela grandeza do clube, do elenco”, contou Zubeldía em sua coletiva de apresentação ao Soberano.
“Tive várias ofertas, de várias ligas, mas queria estar aqui. A prioridade foi me recompor em todos os sentidos para poder aceitar novos desafios. Mas sempre tive a sensação de que nos cruzaríamos. Nos enfrentamos na Sul-Americana e senti que meu destino podia estar aqui. Quando falamos com o presidente, em cinco minutos fizemos o acordo. Foi uma conversa muito sincera. Contei o que tinha acontecido em janeiro e mostrei a minha gana de chegar. Meus objetivos são os mais altos possíveis”.
Em relação ao seu estilo de jogo, Zubeldía explicou: “O mais importante é o que falamos com a diretoria é que há jogadores de diferentes características, dentro de uma ideia maior, planificar partidas de diferentes maneiras. Pode jogar com dois atacantes, vários volantes, extremos. Apesar do calendário, ter jogadores que se adaptam a várias situações acelera minha adaptação. Vamos ter poucas sessões de treinamento”.
Além disso, o técnico falou qual será a maior ‘obsessão’ na temporada com o São Paulo. “Lembro quando vencemos a Sul-Americana (com a LDU), o que queríamos era jogar a Libertadores para ir o mais longe. É a obsessão de todos que já a venceram, ou os que não, como eu, que vamos trabalhar para poder vencê-la. Mas a Libertadores é muito dura, tem que atender a cada partida de maneira diferente”, ressaltou.