Apesar de ser um dos maiores clubes da França, o Olympique de Marselha não tem vivido uma boa fase nos últimos meses, e a crise tem piorado consideravelmente. Diante disso, o presidente do clube concedeu entrevista ao jornal “La Provence”, onde revelou até ter chorado em reunião com a torcida na última segunda-feira, 18.
“Nas condições atuais, é muito difícil ter um projeto. É impossível trabalhar“, afirmou Pablo Longoria, que também comentou o pedido de demissão do ex-técnico, Marcelino García: ‘Não posso aceitar. Não posso escutar: ‘Em Marselha é assim’. Marcelino me disse: ‘Nas condições atuais, é impossível trabalhar’. Não é normal que se ameace um dirigente de futebol. Podem nos criticar, somos pagos para isso. Mas ser ameaçado…“.
Além do tema citado, Longoria também garantiu que não irá pedir renúncia do cargo que conquistou após ser nomeado pelo empresário Frank McCourt, dono do clube. Segundo ele, a passagem por uma auditoria aconteceu para provar sua inocência de acusações de desvio de dinheiro, o que acabou acontecendo.
“Sabe quantas vezes vivi isso nos últimos meses? Muitíssimas vezes. Por isso decidi abrir uma auditoria, porque queria dar confiança ao meu proprietário e demonstrar que não tinha nada. Dei todas as minhas contas bancárias, meus telefones, meus e-mails, até minhas conversas com minha mãe“, completou o presidente.