Luís Castro, técnico do Botafogo, abriu o jogo sobre a sequência que o elenco enfrentará após a vitória diante do América-MG. O Alvinegro carioca possui compromissos em competições distintas: em sua próxima partida, duelará com o Athletico-PR pela Copa do Brasil; em seguida, retomará os afazeres na Série A, também contra o Furacão; por fim, voltará a campo pela Sul-Americana diante da LDU Quito.
Serão três confrontos em um intervalo de uma semana. “Jogarmos de dois em dois dias tem sido uma violência para a equipe. Desses 21, 22 jogos, 17 são de dois em dois dias. Tenho que enaltecer os jogadores, que fizeram a obrigação profissional e correram até o fim, nos entregamos por completo ao jogo”, destacou Castro em coletiva de imprensa.
Além disso, o comandante falou sobre a utilização de Eduardo para cumprir a função de Tiquinho Soares, que estava suspenso. “Eduardo trabalhou comigo no Porto e o conheço há muitos anos. É um jogador que estrategicamente entende muito o que se pede e se ajusta. Domina bem e passa bem, vai bem no jogo área e por baixo também”, explicou.
“É igual ao Tiquinho? Não, Tiquinho é mais forte para guardar a bola. Janderson é um menino que não está totalmente pronto, Júnior Santos é o jogador do corredor que consegue mais dribles e chegadas ao gol. Não mexeríamos nele. A partir dessa leitura, seria Carlos Eduardo”. Castro, por outro lado, evitou projetar a partida contra o Athletico-PR nas oitavas de final da Copa do Brasil.
O Botafogo deve buscar reverter a vantagem obtida pelo Furacão, que venceu o jogo de ida na Arena da Baixada por 3 a 2, de virada. “Acho que é uma violência falar do jogo contra o Athletico-PR já. Cheguei do Peru e recém tivemos esse que acabou. Vou pensar amanhã no jogo de quarta-feira”, cravou o português.