O Fluminense perdeu para o Botafogo no Cariocão, mas um lance marcou o clássico do último domingo, 29, no estádio do Maracanã. Na oportunidade, o Tricolor das Laranjeiras teve uma penalidade ao seu favor, mas acabou perdendo. Lucas Perri fez uma importante defesa na cobrança de Calegari, mas o lateral ter batido o pênalti não pareceu ter agradado a comissão técnica.
O grande questionamento depois da partida foi o motivo de Paulo Henrique Ganso não ter cobrado. O meio-campista do Fluminense é o batedor oficial, mas não foi ele quem cobrou. Depois do jogo, em entrevista coletiva, o auxiliar de Fernando Diniz tentou explicar o ocorrido. Vale destacar que o treinador não conversou com a imprensa, pois foi expulso durante o clássico contra o Botafogo.
Eduardo Barros deixou claro que não entendeu o motivo de Calegari ter realizado a cobrança. Segundo o membro da comissão técnico do Fluminense, outros jogadores estavam em posições melhores para realizar a batida. Além de Paulo Henrique Ganso, existia outro jogador que também estava na frente do lateral. Com isso, o auxiliar contou que uma conversa será feita para entender o que aconteceu no clássico , que terminou com uma vitória do Botafogo por 1 a 0.
“Após todas as sessões de treinamento, praticamente todos os dias vários jogadores batem cobranças de pênaltis. O Calegari é um desses jogadores. Vocês sabem que temos um batedor principal, mas em uma decisão de campo, acabou não batendo o batedor principal. Temos também outra possibilidade, outro jogador, ele não bateu. Nessa decisão circunstancial, quem acabou sendo o batedor foi o Calegari, como todos vocês viram“, afirmou antes de revelar que:
Não tem explicação (para o Ganso não ter cobrado) neste momento. Vamos ter que discutir esta questão com a cabeça mais fria, após digerirmos este resultado que, infelizmente, não nos favoreceu, para após isto termos mais clareza deste cenário que foi determinante no clássico“, finalizou.