Lucho González, técnico do Ceará, abriu o jogo sobre a derrota para o São Paulo na última rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe alvinegra terminou a partida com duas expulsões e não conseguiu conter o avanço tricolor em plena Arena Castelão. O comandante destacou como o fato psicológico pode ter sido afetado diante do cenário.
“Você ter um jogador a menos, hoje em dia, é dar muita vantagem. A gente conseguiu sustentar. Acho que até a gente tomar o gol, tínhamos feito um bom jogo. Tínhamos entrado forte, tínhamos criado chance de gol. Infelizmente, não pudemos completá-las, e contra este tipo de rival, que tem jogadores de categoria, que sabem aproveitar uma bola como Calleri aproveitou, acaba decidindo um jogo que estava controlado”, explicou Lucho.
“Depois, logicamente, o fator psicológico… Quando as faltas começam a ser sempre contra, lances pequenos ou divididas que acabam sendo sempre contra, acabam influenciando. Não tem como o jogador não sentir isso, ainda mais perdendo o jogo”. Sobre a qualidade da arbitragem como um todo, o argentino evitou “apontar dedos” e reforçou a necessidade de os jogadores manterem a tranquilidade em campo.
“Eu não costumo falar da arbitragem, porque acho que são seres humanos como nós e podem cometer erros. Hoje em dia há uma tecnologia implantada no futebol e que permite que os erros que se cometam possam ser solucionados. E acho que ficou claro na análise de todos”, completou González. “Você tem que ter a cabeça fria, mas os jogadores têm sangue, sentem a derrota e logicamente já conversamos sobre isso, antes de ter nosso primeiro jogo lá no Maracanã”.
CEARÁ EM CAMPO
Na tarde do último domingo, 18, o São Paulo entrou no gramado para disputar a 27ª rodada do Brasileirão e visitou o Ceará, que também buscava a vitória para se afastar da zona da confusão. Porém, o faro artilheiro de Calleri resolveu a questão e deu a vitória ao Tricolor, que venceu por 2 a 0 e somou mais três pontos na tabela.
