O Grêmio demitiu Roger Machado e anunciou a chegada de Renato Gaúcho na última quinta-feira, 1, na véspera do confronto diante do Vila Nova, que acontece nesta sexta-feira, 2, às 21h30 (horário de Brasília). Romildo Bolzan Jr convocou uma entrevista coletiva para falar sobre o tema e garantiu que as decisões tomadas foram pensadas e que não existe algo místico em torno da contratação de Portaluppi.
De acordo com o presidente do Grêmio não existe mágica em Renato Gaúcho: “Não é isso (pensamento mágico). Tínhamos tido dificuldades nas eliminatórias da Libertadores, a final da Copa do Brasil em 2021. Fomos campeões gaúchos no período inteiro. Permanecemos disputando. O problema foi o ano passado. Não é salvador da pátria, é um agregador do que precisamos nestas 11 partidas. Não tem perfil, modelo, atitude, liderança mais importante que o Renato“.
“Digo mais. Ainda bem que ele é gremista e fez esse contrato de 2 meses e assumiu esse compromisso. É para poucos. Está colocando seu nome em risco. Pega um time em condições de classificação. Estamos com a campanha ainda segura e não podemos vacilar. Ele não vem como salvador da pátria, vem para dar o encaminhamento no momento que vivemos, voltar para estabilidade e ter o suficiente nas partidas do ano. Elemento extremamente importante no contexto que vivemos”, seguiu.
Além de falar sobre a chegada de Renato Gaúcho, o presidente do Grêmio também abriu o jogo sobre a demissão de Roger Machado. De acordo com Romildo Bolzan Jr, existe uma grande admiração por parte dele aos profissionais que estavam na comissão técnica anterior. Além disso, ele destacou que optou pela demissão imediata em respeito ao ex-técnico da equipe.
“Só tenho admiração por todos. Seria delicado da nossa parte, antiético se já que estava encaminhado a estratégia de troca fazer o Roger fazer o jogo. Seria muito pior, um troço totalmente irreparável do ponto de vista de relações, deixar ele treinando sabendo que não continuaria. O jogo de hoje é cabeça, coração e torcida. Esses três elementos vão dar a vitória para nós hoje. É jogo para valer, temos que colocar sangue, alma, emoção e cabeça também”, continuou.
O presidente do Grêmio ainda finalizou sobre a demissãod e Roger Machado: “O ambiente não dava a segurança. Gerou instabilidade. Não queira saber o quanto é prejudicial o ambiente que é previamente vaiado. É direito, são posições. Faltou sentir que todos comprassem a ideia, nós estávamos contemplados. Mas o ambiente gerado não foi o que precisávamos. Foi por isso que fizemos a mudança“.