O Santos e Lisca tiveram experiências bem distintas com Fernando Diniz, que agora está em excelente fase no Fluminense. O Peixe não viu o treinador conseguir fazer um trabalho consistente nas últimas temporadas na Vila Belmiro, enquanto o atual técnico da equipe alvinegra é só elogios para o seu companheiro de profissão.
Em entrevista para o podcast “Hoje sim”, Lisca abriu o jogo sobre Fernando Diniz e fez uma série de elogios para o técnico do Fluminense. O treinador do Santos classificou o ‘Dinizmo’ como um fenômeno não apenas nacional, como também mundial: “O Fernando sou fã dele. É um fenômeno do futebol, não nacional, mas sim mundial. É brasileiro, está aqui, cresceu aqui. O que o Fernando faz, ninguém faz no futebol mundial“.
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“O que eu mais gosto de ver nos times do Fernando é o prazer que um tem em dar a bola para o outro. O futebol é associativo, mas no Brasil você fazer os caras abrirem mão do eu pelo nós não é fácil. O Fernando convence fácil. O jogo associativo de combinação curta, paralela cheia como ele fala, que é trazer o time inteiro para o lado e construir através de blocos, é diferente. Ele vê o jogo por fases. Adoro isso“, seguiu.
Lisca ainda continuou com elogios para Fernando Diniz e destacou a dificuldade que enfrentou para preparar o Santos para encarar o Fluminense. De acordo com o técnico do Peixe, a semana que antecede um confronto contra o rival faz com que a preparação seja mais intensa. O comandante santista falou que “quebra a cabeça” para encontrar um cenário de vitória contra o adversário.
“Tive que jogar contra ele e foi uma semana de quebrar a cabeça. A maneira que ele lê o jogo é diferente. Eu treinei o Cano no Vasco e ele não fazia o que ele faz hoje. O Cano era um definidor e hoje ele escora a bola, faz corta-luz, participa do jogo coletivamente. A maneira de jogar é tão diferente que o Ganso voltou a ser um dos melhores jogadores do país“, finalizou.