Após arbitragem polêmica no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, entre Flamengo e Athletico-PR, a CBF decidiu afastar o juiz de campo, Luiz Flávio de Oliveira e o responsável pelo VAR, Wagner Reway, que foram incluídos no Programa de Assistência ao Desempenho do Árbitro (PADA) e devem ficar por um bom tempo sem apitar.
As decisões dos juízes foram tão controvérsias, que nenhuma das equipes saiu satisfeita, tendo tido diversos lances no mínimo polêmicos para ambos os lados. Cartões vermelhos que poderiam ter sido aplicados e pênaltis não marcados entram nesta lista, inclusive sem que o VAR interferisse em nenhum dos lances de reclamação dos times.
Talvez os personagens das maiores polêmicas sejam Fernandinho e Gabigol. O volante participou de três lances, uma cotovelada que os flamenguistas reclamam ter sido para vermelho, um possível pênalti cometido por ele e não marcado, e uma agressão que ele teria sofrido por Gabigol, que chuta o jogador sem a bola. Além de não ter expulsado Fernandinho e ignorado o pênalti, Luiz Flávio decidiu dar um cartão amarelo para cada no momento do chute.
Outros lances polêmicos foram protagonizados por Arrascaeta, que deu um carrinho por trás atingindo o adversário com a sola em um contra-ataque que sua equipe sofria, e David Luiz, expulso por xingar o árbitro da partida após falta marcada. Como já foi dito, em nenhum momento do jogo Wagner Reway, responsável pelo VAR, chamou o árbitro de campo para revisar algum lance.
Ambos os juízes costumavam ter prestígio na CBF, sempre apitando muitos e os mais importantes jogos, além de também pertencerem ao quadro da FIFA, sendo Luiz Flávio como árbitro principal e o Wagner como assistente do VAR. Ambos, porém, não foram chamados para a Copa do Mundo que acontecerá no Catar este ano.