Alexandre Pato deixou o São Paulo em 2020 e seguiu a sua carreira para a MLS. No entanto, dois anos depois da sua saída do Tricolor, ele abriu o jogo sobre os bastidores de sua rescisão. O atacante contou que haviam conversas para uma possível saída para o Emirados Árabes e ele não estava satisfeito com algumas promessas que o fizeram quando acertou o seu retorno ao clube.
Em entrevista ao “Globo Esporte”, ele contou detalhes de como se deu as suas conversas com os dirigentes do São Paulo. Alexandre Pato não ficou contente com a forma como conduziram a sua saída do clube. Quando descobriu que estavam em negociações pela sua venda, o jogador marcou uma conversa e optou por deixar o time antes mesmo de qualquer transferência.
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“Quando eu rescindi com o São Paulo, não foi nem por jogar. Eu estava praticamente vendido no ano em que eu estava lá. Eles queriam uma negociação que não queria. Eu tive um pouco de estresse. Foi com o Cuca e com o Diniz, e eu não queria. Era para o mundo árabe, e eu não sabia. Eu queria ficar, porque eu daria conta do recado”, contou o jogador. Pato seguiu revelando os bastidores de sua saída e falou em alguns combinados que não foram cumpridos.
“Cheguei com o contrato junto ao Raí e disse que não queria ficar mais, que tinham muitas coisas que não faziam parte do que tínhamos combinado. Tivemos algumas discussões na pandemia. Alguns jogadores combinavam alguma coisa e alguns pediam para que eu pudesse ajudar. Eu não queria ficar nesse estresse, eu queria fazer o melhor ao São Paulo”, seguiu.
Alexandre Pato quis o melhor para o São Paulo…
“Rescindindo o contrato eu pensava com carinho ao São Paulo. A minha decisão foi por aquilo que eles tinham feito lá atrás, quando abriram as portas para mim em 2013. Pelo torcedor são-paulino, eu tenho carinho. A minha decisão de deixar o São Paulo foi para eu ficar bem mentalmente e o torcedor sempre ficará no meu coração“, continuou sobre a sua saída do São Paulo.
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Mesmo com todas essas revelações, o atacante contou que não tem mágoa com o clube: “A parte do perdão, eu acho que você sempre tem que buscar o melhor do outro. Sempre o meu lado, quanto o do São Paulo, temos nossos objetivos e sobrevivência. Não tenho mágoa de ninguém. Sou uma pessoa livre, de cabeça tranquila. A pessoa que mais fez mal para mim, não tenho nenhum rancor“.