Novak Djokovic usou as redes sociais nesta segunda-feira, 10, para agradecer o apoio que recebeu dos fãs durante seu isolamento na Austrália. Mais cedo, o sérvio teve a decisão do cancelamento de seu visto anulada pelo juiz Anthony Kelly, e foi liberado da detenção na imigração de Melbourne.
Na última semana, Djokovic se envolveu em uma polêmica com o governo australiano ao tentar entrar no país, para a disputa do Australian Open, com um visto especial, que o permitia desembarcar mesmo sem ter recebido a vacina contra a Covid-19, algo que é abertamente contra. Na publicação, o número 1 do mundo destacou que espera disputar o primeiro Grand Slam do ano.
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“Estou satisfeito e grato que o juiz anulou o cancelamento do meu visto. Apesar de tudo o que aconteceu, quero ficar e tentar competir no Australian Open. Sigo focado nisso. Voei para cá para jogar em um dos mais importantes eventos que temos diante de fãs incríveis. Por agora não posso dizer mais, mas OBRIGADO a todos por estarem comigo e me encorajarem a ficar forte”, agradeceu o sérvio.
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Depois da decisão, o governo da Austrália informou que vai recorrer da sentença dada pelo magistrado sobre o caso. Segundo o portal australiano “The Age”, o ministro da imigração, Alex Hawke, disse que caso Djokovic tenha novamente o visto cancelado, ele pode ser proibido de entrar na Austrália pelos próximos três anos.
Recentemente, Djokovic apresentou ao governo da Austrália documentos que indicariam que ele sofreu uma infecção pelo coronavírus. Conforme as regras sanitárias do país, pessoas vindas de fora que tiveram Covid-19 nos últimos seis meses entram em uma regra de exceção, que no caso do atleta o deixaria apto a disputar o Australian Open. No entanto, o que intriga nesse caso é o fato de a infecção pelo coronavírus de Djokovic ter se tornado pública somente agora.
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