Felipe Conceição não demonstrou muita satisfação com o resultado do Cruzeiro diante do América Mineiro, neste domingo, 21, pelo estadual. O treinador da Raposa demonstrou certo incômodo com a postura da equipe na primeira etapa e destacou a reação no final do jogo.
“Um primeiro tempo muito abaixo. Não foi uma estratégia nossa estar marcando tão baixo, na verdade, o América nos empurrou para baixo. Não soubemos melhorar a marcação. Um segundo tempo melhor. Melhor até que o América e merecia o empate“, afirmou.
Ele ainda seguiu: “No jogo hoje, no primeiro tempo, a gente foi passivo demais e tivemos um segundo tempo melhor. Temos que guardar essa lição, porque foi um segundo tempo com o Cruzeiro corajoso, que jogou para frente, que colocou o América para trás“.
Sobre o segundo tempo, Conceição demonstrou até certa satisfação com a reação que o time tentou demonstrar na etapa final. Mesmo assim, o comandante cruzeirense não deixou de ressaltar a qualidade dos adversários.
“A gente precisa ser realista. Hoje, enfrentamos um América que vem com trabalho a longo prazo, uma equipe que sabe o que faz em campo, sabe sair de situações automaticamente. A equipe do Cruzeiro está sendo construída ainda. Quando surge uma situação adversa na partida, precisa do ajuste do intervalo. Isso é natural pelo tempo de trabalho das equipes“, explicou.
Felipe Conceição ainda continuou analisando a segunda etapa: “Voltamos no segundo tempo e nos impusemos. Tivemos um tempo de jogo superior. Isso é evolução, até pelo nível do adversário, demonstrou que a gente teve força de crescer. A gente vem em um crescimento. Às vezes, é imperceptível, porque conta muito o resultado”.
Além de analisar o confronto, o comandante cruzeirense demonstrou certa insatisfação com as expulsões no final do jogo e criticou a arbitragem. Ele colocou como principal responsável pelos cartões vermelhos o juiz da partida e criticou algumas decisões tomadas por elo árbitro.
“Sobre o estresse do jogo, tem a ver com a gestão da arbitragem na partida. Acho até que a gente foi um time passivo no primeiro tempo em relação a isso, demonstrando a agressividade que tinha que ter no segundo tempo. Lógico que a gente não quer que o atleta perca a cabeça, mas temos que olhar os outros personagens do jogo para poder julgar se foi um estresse com motivo ou não. Tivemos situações de o adversário cometer faltas por trás, agressões, e nem amarelo tiveram. Não gosto de entrar nesse lado do jogo, não entrei até aqui, mas entrei por causa da pergunta sobre o estresse dos nossos atletas”, finalizou.