O jogador ligou para o obstetra, que orientou que o casal ficasse tranquilo e contasse as contrações e o intervalo entre elas.
“Ela foi tomar banho, logo em seguida, quando voltou, contou que estava tendo contrações bem dolorosas. Comecei a dançar com ela, para aliviar, distrair. As contrações vinham em seguida. Não demorava uma, já vinha outra”, disse.
Em segundos tudo mudou e Cecília estava para chegar.
O casal foi para o elevador. No hall de entrada, com dores, Myllena pediu para parar e disse que não conseguia mais andar. As contrações se intensificaram. Ela estava na fase “ativa” do parto, quando o nascimento se aproxima.
“Coloquei ela no sofá do hall. Meu carro estava fora, eu tinha que buscar, mas logo em seguida pensei que não tinha como deixá-la sozinha. Peguei ela num braço, as bolsas no outro e fui caminhando bem devagar”, lembrou.
Quando chegaram à área de lazer Myllena sentiu que não conseguiria chegar ao hospital. No auge do trabalho de parto, a mãe pediu para ser colocada no chão. Dois porteiros se aproximaram para ajudar. Bryan pediu para um deles pegar o carro e trazer para perto.
“Quando ela colocou a mão embaixo, nesse momento, sentiu a cabeça do neném. Falou: ‘Amor, corre aqui. Acho que a cabeça da neném. Cecília vai nascer’. Eu coloquei a mão e realmente já estava a cabecinha dela do lado de fora.”
“Logo que eu tirei a calcinha, a neném veio, se jogou nos meus braços. Depois, meu compadre, Davi, me deu uma toalhinha, cobri Cecília. Aí, como o carro estava na frente, a gente foi correndo para o hospital”, contou.
Somente depois do nascimento eles conseguiram ir para o hospital. Lá, receberam o atendimento e os cuidados do pós-parto e para o bebê. A mãe e a menina passam bem.
“Foi o dia mais feliz da minha vida, sem dúvida. Foi algo muito especial. Se tivesse que escolher, teria escolhido ter nascido dessa forma”, finalizou.