A demissão de Oswaldo de Oliveira ainda segue dando o que falar nos bastidores do futebol brasileiro. Na transmissão de uma atração noturna da FoxSports, o ex-jogador Carlos Alberto causou um grande alvoroço ao criticar a postura do clube em dar a faixa de capitão para Ganso na última partida.
“É complicado um treinador como o Oswaldo ser exposto dessa forma e no jogo seguinte o capitão ser o ganso. O Fluminense não pode premiar um atleta que faz este tipo de coisa”, disse o comentarista.
Tendo em vista a fala de Carlos, o presidente do clube carioca, Mário Bittencourt, em participação no Bem Amigos da última segunda-feira, 30, entrou em detalhes sobre o que realmente teria ocasionado o desligamento do profissional do cargo de treinador.
“A saída dele se deu muito mais em razão do clima que se criou posteriormente a uma reação do próprio treinador com relação aos nossos torcedores e também pela avaliação de critérios técnicos nossos, que a gente entendeu que, naquele momento tinha que fazer a mexida”, afirmou.
Esclarecendo a capitania de Paulo Henrique Ganso, Mário revelou que não tem nada a ver com o acontecido da última semana, afinal, existe uma sequência de jogadores e isso não foi, de forma alguma, uma espécie de prêmio para o atual camisa 10.
“O nosso capitão normalmente é o Digão e existe uma ordem sequencial de se colocar a braçadeira. O Ganso é um dos atletas nessa ordem sequencial. Então, quando o Digão não é o capitão, o Ganso acaba sendo o capitão da equipe. Isso nada teve a ver com o episódio daquele dia. Não foi nenhum tipo de prêmio”, disse Bittencourt.
Na 16ª posição, a primeira fora da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, após a vitória por 2×1 contra o Grêmio, o Fluminense voltará a campo no domingo, 6, quando enfrentará o Botafogo no Nilton Santos, às 16h.