Mesmo com o fim da temporada, a rivalidade entre Palmeiras e Flamengo segue quente até fora das quatro linhas. Nesta segunda-feira, 8, o clube carioca enviou uma proposta à CBF para padronização dos gramados no futebol brasileiro. Em nota, a presidente Leila Pereira respondeu e criticou a diretoria do Rubro-negro.
“Se a atual gestão do Flamengo, comandada pelo presidente Bap, estivesse realmente preocupada com a qualidade dos gramados do Brasil, o campo do Maracanã não seria tão ruim quanto é. Aliás, o Flamengo, no dia em que tiver um estádio próprio, pode instalar nele o tipo de gramado que quiser. O Palmeiras tem estádio próprio e optou por colocar um gramado artificial. Eu também tenho um estádio, a Arena Crefisa Barueri, e decidi pela implementação do piso sintético. O mais importante é respeitarmos as regras da FIFA e a integridade física dos atletas, sem clubismo e sem fake news”, escreveu Leila Pereira.
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— SE Palmeiras (@Palmeiras) December 9, 2025
Leila Pereira rebate acusações do Flamengo
Na proposta enviada pelo Flamengo, além de sugestões para a melhora dos gramados nos campos de futebol, o clube aproveitou para criticar o uso do piso sintético. Em 2026, o Campeonato Brasileiro vai bater o recorde de estádios com grama artificial.
Serão cinco ao todo: Allianz Parque (Palmeiras), Nilton Santos (Botafogo), Arena MRV (Atlético-MG), Arena da Baixada (Athletico-PR) e Arena Condá (Chapecoense).
“O Flamengo entende que os gramados artificiais não oferecem condições adequadas para um futebol de alto rendimento. Nas principais ligas europeias, esse tipo de superfície é proibido, e também não é utilizado nas principais ligas sul-americanas (Argentina, Uruguai e Colômbia). Não há nenhum país que já tenha conquistado uma Copa do Mundo que aceite gramados de plástico, só o Brasil. Em levantamento realizado pelo Clube, não foi identificado nenhum jogo de primeira divisão nessas ligas, na temporada 2025, disputado em gramado artificial”, escreveu o Flamengo na proposta enviada à CBF.
Por fim, a presidente Leila Pereira defendeu o uso do gramado sintético e rebateu as acusações de que o material cause mais lesões nos atletas. De acordo com ela, as alegações do clube carioca não passam de “fake news”.
“Em relação a essa discussão sobre a qualidade dos gramados do Brasil, infelizmente, é algo que vem sendo pautado pelo clubismo. O fato é que não há qualquer evidência científica de que os campos sintéticos ofereçam maior risco de lesão aos atletas. Inclusive, desde que implementou o gramado artificial no Allianz Parque, em 2020, o Palmeiras é um dos clubes da Série A com menor número de jogadores lesionados. Portanto, as alegações feitas pela atual gestão do Flamengo não passam de fake news”, finalizou Leila Pereira.





