O sucesso de Max Verstappen nas pistas da Fórmula 1 vai muito além dos títulos e recordes. O piloto holandês é hoje um dos esportistas mais bem pagos do mundo, com ganhos que refletem tanto seu desempenho quanto o poder econômico da categoria. Entender quanto ele fatura ajuda a compreender a estrutura financeira por trás da F1 e os fatores que influenciam o salário de um campeão.
Qual é o salário de Max Verstappen na Fórmula 1?
De acordo com estimativas recentes da Forbes e da BBC Sport, Max Verstappen fatura cerca de US$ 55 milhões por ano, somando salário fixo e bônus de desempenho. Convertido, isso equivale a mais de R$ 280 milhões anuais, colocando-o no topo da lista dos pilotos mais bem pagos da categoria.
O contrato atual de Verstappen com a Red Bull Racing foi renovado até 2028, garantindo estabilidade e um dos maiores pacotes salariais da história do esporte. Esse acordo reflete o valor do piloto para a equipe, que conquistou múltiplos títulos mundiais consecutivos desde 2021.
Em comparação com outros campeões:
| Piloto | Equipe | Salário anual estimado (US$) | Contrato válido até |
|---|---|---|---|
| Max Verstappen | Red Bull | 55 milhões | 2028 |
| Lewis Hamilton | Ferrari (2025) | 45 milhões | 2026 |
| Charles Leclerc | Ferrari | 25 milhões | 2026 |
Como é composta a renda total de um piloto de F1?
O faturamento de um piloto não se resume ao salário. No caso de Verstappen, sua renda total inclui:
- Salário base pago pela equipe Red Bull.
- Bônus por performance, calculados com base em vitórias e títulos.
- Patrocínios pessoais, como TAG Heuer, Jumbo e EA Sports.
- Receitas de imagem, incluindo campanhas e produtos licenciados.
Esse conjunto faz com que seu faturamento ultrapasse os ganhos de muitos atletas de elite em outros esportes, tornando-o uma figura de destaque no ranking global de renda esportiva.
No entanto, é importante lembrar que parte desses valores é reduzida por impostos internacionais, taxas contratuais e custos com equipe técnica e assessoria pessoal.
Por que Verstappen recebe tanto?
A principal justificativa é o retorno financeiro que ele gera para a Red Bull e para a própria Fórmula 1. Cada vitória impulsiona a visibilidade da equipe, aumenta o valor dos patrocinadores e atrai novos contratos comerciais.
Além disso, o sucesso de Verstappen ampliou a popularidade da F1 nos Países Baixos, gerando recordes de audiência e público. Isso transformou o piloto em um verdadeiro ativo econômico para o esporte.
Em termos esportivos, o holandês é um dos mais dominantes da era moderna. Sua regularidade, velocidade e controle sob pressão explicam por que as equipes estão dispostas a investir cifras milionárias em sua permanência.

Quais são as fontes de receita da Fórmula 1 que influenciam esses salários?
Os altos ganhos dos pilotos estão diretamente ligados ao modelo de negócio da Fórmula 1. As equipes recebem recursos de várias fontes, incluindo:
- Premiação por desempenho no Campeonato de Construtores.
- Patrocínios e acordos comerciais globais.
- Direitos de transmissão, administrados pela FIA e pela Formula 1 Management.
O aumento da audiência internacional, impulsionado pelo sucesso de Verstappen e pelas novas plataformas de streaming, gerou um crescimento nas receitas da categoria. Como resultado, as equipes passaram a ter mais margem para oferecer salários recordes aos principais pilotos.
No entanto, há um teto orçamentário imposto pela FIA que limita os gastos das equipes — embora o salário dos pilotos não esteja incluído nesse limite, o controle financeiro é cada vez mais rigoroso.
O que o futuro reserva para os ganhos de Verstappen?
Até o momento, não há sinais de desaceleração no crescimento financeiro da F1. Caso continue vencendo e quebrando recordes, Verstappen pode se tornar o primeiro piloto da história a ultrapassar US$ 500 milhões acumulados em ganhos diretos até o fim do contrato atual.
Entretanto, fatores como o desempenho da equipe, mudanças no regulamento técnico e novos talentos — como Lando Norris e Oscar Piastri — podem influenciar seu poder de negociação no futuro.
Por outro lado, seu perfil disciplinado e sua marca pessoal consolidada o mantêm entre os atletas mais valiosos do mundo, com potencial para expandir ainda mais suas receitas fora das pistas.





