A Fórmula E, conhecida por ser a principal categoria de automobilismo de carros elétricos, vem ganhando cada vez mais visibilidade e atraindo nomes notáveis do esporte a motor. Felipe Drugovich, piloto brasileiro até então reserva da equipe Aston Martin na Fórmula 1, está pronto para uma nova aventura ao se juntar à equipe Andretti para a temporada 2025-26 da Fórmula E. Após três anos na escuderia britânica sem a oportunidade de competir em um Grande Prêmio, Drugovich busca consolidar sua carreira em uma categoria que alia tecnologia de ponta e corridas intensas.
Originário de Maringá, Felipe Drugovich destacou-se no mundo do automobilismo ao conquistar o campeonato da Fórmula 2 em 2022. Esse feito o levou a assinar com a Aston Martin como piloto de reserva. Apesar de sua capacidade e dos bons desempenhos durante treinos livres, a oportunidade de participar de uma corrida oficial de Fórmula 1 não se concretizou. Nesse período, ele não ficou parado. Participou de corridas de endurance, incluindo a European Le Mans Series em 2024, as icônicas 24 Horas de Daytona e as 24 Horas de Le Mans, além de uma participação notável no ePrix de Berlim de 2025 pela Mahindra.

O que motivou a mudança de Drugovich para a Fórmula E?
A decisão de Drugovich de cortar laços com a Aston Martin parece estar alinhada a uma busca por oportunidades de competir em alto nível. A Fórmula 1, sendo a categoria de maior prestígio no automobilismo, nem sempre oferece oportunidades equitativas para novos talentos, muitas vezes condicionados a posições de piloto de testes ou reservas. Na Fórmula E, o brasileiro terá a chance de mostrar suas habilidades em um ambiente onde a inovação e o desempenho em pista recebem igual importância. A Andretti, equipe para qual ele assinou, oferece uma plataforma sólida para pilotos que desejam se destacar.
Qual a situação atual de Yuki Tsunoda na Fórmula 1?
Com a iminente saída de Felipe Drugovich da Aston Martin, surgem especulações sobre quem assumirá o cargo de piloto reserva na equipe britânica. Yuki Tsunoda, atualmente correndo pela Red Bull, é um nome cotado para essa vaga. No entanto, o piloto japonês tem enfrentado críticas quanto às suas performances recentes, o que poderia abrir espaço para uma mudança estratégica no paddock da F1. A Aston Martin, que recentemente anunciou a troca de seus motores Mercedes pelos da Honda, parece ver em Tsunoda uma ligação natural com seu novo fornecedor de unidades de potência.
Como a troca de pilotos afeta as equipes?
A movimentação de pilotos entre equipes não é algo novo nas categorias de alto nível do automobilismo. Essas mudanças podem trazer impactos significativos tanto para os pilotos quanto para as equipes. Para a Aston Martin, a possível chegada de Yuki Tsunoda como piloto reserva poderia fortalecer a relação com a Honda, ao mesmo tempo que o talento e a experiência de Drugovich seguirão novos rumos na Fórmula E. Para Felipe, a troca de categoria representa uma chance de conquistar vitórias e títulos, competindo em uma plataforma que fomenta o avanço tecnológico e a sustentabilidade.
O ano de 2025 promete ser um marco para Felipe Drugovich, que, ao unir-se à Andretti na Fórmula E, vê sua carreira seguir uma nova trajetória. A decisão sublinha o dinamismo do esporte a motor e a importância das escolhas estratégicas para o desenvolvimento de uma carreira bem-sucedida. Enquanto isso, o mercado de pilotos na Fórmula 1 continua a aquecer, com a expectativa sobre como Tsunoda e outros talentos emergentes se posicionarão nos próximos anos.