A divisão de prêmios na Fórmula 1 vem do Acordo de Concórdia, onde cerca de metade da receita comercial é destinada às equipes. Esse valor total forma o “prize pool” que é posteriormente repartido de acordo com a colocação final no campeonato.
Quanto cada equipe recebeu por posição no último ano?
Com base em estimativas, os valores aproximados para o campeonato mais recente são:
1º — McLaren: US$ 140 milhões
2º — Ferrari: US$ 131 milhões
3º — Red Bull: US$ 122 milhões
4º — Mercedes: US$ 113 milhões
5º — Aston Martin: US$ 104 milhões
6º — Alpine: US$ 95 milhões
7º — Williams: US$ 87 milhões
8º — AlphaTauri (Racing Bulls): US$ 78 milhões
9º — Sauber: US$ 69 milhões
10º — Haas: US$ 60 milhões

Há outras estimativas mais atualizadas?
Sim. Outras análises apresentam valores similares, mas ajustados com base em um prize pot maior. Nessa simulação, as posições também resultam em premiações próximas, reforçando os montantes informados acima.
Por que essa diferença entre posições é tão significativa?
A diferença entre, por exemplo, o primeiro e o décimo lugar ultrapassa os US$ 80 milhões, o que afeta diretamente o orçamento de desenvolvimento, salários e infraestrutura. Com isso, cada posição na tabela ganha peso estratégico ao longo da temporada.
Quais são os mitos sobre essa distribuição?
Um equívoco comum é achar que todas as equipes recebem valores próximos. Na realidade, há uma diferença substantiva que acaba reforçando o desempenho das equipes mais bem posicionadas. Outro mito é que apenas o título traz lucro relevante. Na verdade, até posições intermediárias têm valor financeiro considerável.
O que podemos aprender com essa estrutura de premiação?
A estrutura deixa claro que cada ponto vale milhões de dólares. As equipes são motivadas a lutar não só pelo pódio, mas por cada posição possível na tabela, pois isso pode significar milhares de quilômetros de desenvolvimento a mais no ano seguinte. Essa lógica reforça um ciclo de investimento contínuo impulsionado pelo desempenho esportivo e comercial.