A etapa de Silverstone da Fórmula 1 atraiu olhares atentos de torcedores brasileiros, especialmente pela presença do jovem Gabriel Bortoleto na equipe Sauber. A tradicional pista britânica recebeu pilotos e equipes em um cenário de tempo instável, com nuvens carregadas sendo motivo de atenção desde os momentos iniciais da classificação. Uma fina garoa marcou o começo do Q1.
Bortoleto, focado em arrancar um bom resultado no fim de semana, destacou-se ao registrar voltas sólidas durante o treino classificatório. Mesmo assim, o brasileiro e seu companheiro de equipe, Nico Hulkenberg, enfrentaram dificuldades para avançar à próxima fase, terminando entre os últimos colocados do Q1. Gabriel vai largar em 16º. Assim, o fim de semana revelou-se desafiador para a Sauber como um todo.
“Não tem sido o melhor final de semana para a gente, acho que eu fiz um bom trabalho no quali (classificação), todas as voltas que eu dei foram boas, mas faltou aquele pouquinho para a gente passar para o Q2 hoje“, desabafou Gabriel Bortoleto em entrevista à “Band”.
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Quais fatores dificultaram o desempenho de Bortoleto?
Diversos elementos contribuíram para a performance abaixo do esperado de Gabriel Bortoleto nesse GP da Inglaterra. Um dos pontos críticos foi o equilíbrio do carro, agravado por uma escapada durante o terceiro treino livre que resultou na quebra do assoalho. A equipe precisou recorrer a uma especificação mais antiga do componente aerodinâmico, comprometendo a aderência e o ritmo de corrida. Além disso, as condições variáveis do clima exigiram adaptações rápidas, o que impactou diretamente a estratégia.
No contexto da classificação, a ocorrência de chuva leve fez com que todas as equipes ajustassem seus planos em tempo real. A Sauber optou por enviar seus pilotos à pista logo no início do Q1, buscando uma volta rápida antes que o asfalto se tornasse mais escorregadio. No entanto, após a sequência dos outros competidores, ficou claro que havia espaço para tempos melhores, e a dupla acabou ficando nas últimas posições.
Bortoleto chega a Silverstone embalado pelo resultado do GP da Áustria, quando finalizou em oitavo lugar e somou seus primeiros pontos na principal categoria do automobilismo mundial. Essa evolução demonstra resiliência do estreante diante das adversidades enfrentadas, seja por desafios técnicos do carro ou por decisões tomadas no calor das disputas. O objetivo de seguir entre os dez melhores segue como meta.