Neste final de semana, a F1 2025 foi agitada com o GP do Canadá, conquistado por George Russell, da Mercedes. O britânico foi seguido por Max Verstappen (Red Bull Racing) e pelo colega de equipe Kimi Antonelli, que conseguiu o seu primeiro pódio aos 18 anos de idade.
Com a Sauber, a situação de Gabriel Bortoleto se encontrou na segunda metade do grid: o piloto de 20 anos se contentou com o 14º lugar. Em fala à imprensa, o representante brasileiro na elite do automobilismo ressaltou que fez tudo que estava ao seu alcance na etapa em Montreal.
“Foi duro manter alguns carros mais rápidos atrás de nós. Disse isso antes da corrida: tinha a Williams, a Racing Bulls e uma Red Bull atrás de mim. Mantê-los atrás é uma tarefa muito dura, porque eles geralmente têm um carro mais rápido. Assim que eles me ultrapassaram, eu consegui imprimir meu ritmo e acho que foi bem decente, mas foi simplesmente duro avançar”, avaliou Bortoleto.
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Gabriel foi perguntado se tem conseguido absorver tudo que é possível do carro. “É difícil dizer. O que posso dizer ― e fica bem óbvio pelos resultados ― é que eu e Nico estamos sempre a menos de meio décimo um do outro em toda classificação. Na última classificação eu e o bati, e nesta ele me venceu por menos de meio décimo”, destacou.
“E o pelotão intermediário é tão compacto. Não é como ter uma McLaren, uma Mercedes ou uma Red Bull, em que você pode estar a dois ou três décimos do companheiro de equipe e ainda estar no top-5. Não é assim”.
Bortoleto sobre o aproveitamento do carro
Por fim, Bortoleto explicou: “Acho que estou extraindo o ritmo que posso do carro, mas talvez ainda precise ser um pouco mais… dar um pouco mais o meu toque naquilo que eu quero da corrida, quando quero parar e coisas assim. Acho que hoje nós fizemos o que podíamos, mas talvez em outras corridas, não sei. Isso é algo para estudar e revisar quando tivermos tempo para descansar e entender as corridas”.
