A McLaren apresentou uma série de atualizações técnicas no GP do Canadá de Fórmula 1 2025, com destaque para uma nova asa dianteira, visando otimizar a eficiência aerodinâmica e atender às mudanças recentes nas regras de flexão. Outras cinco equipes, incluindo Mercedes, Aston Martin, Alpine e Racing Bulls, também levaram ajustes significativos ao circuito Gilles Villeneuve.
Depois de testes iniciais em Ímola e estreia completa na Espanha, a McLaren trouxe ao Canadá uma asa dianteira com geometria revisada, projetada para funcionar melhor em diferentes condições aerodinâmicas. A equipe descreveu nas notas técnicas da FIA que a nova peça possui “um redesenho dos elementos principais e a introdução de ‘caudas de sereia’ na placa final”, melhorando o desempenho em várias atitudes do carro.
Além da frente do carro, a suspensão dianteira também foi modificada, com novas carenagens e ajustes nos braços de suspensão. A equipe informou que as mudanças ajudam a adaptar a geometria às novas posições dos componentes, maximizando o equilíbrio entre rigidez e controle.
Na traseira, a McLaren introduziu uma asa de média carga revisada, que oferece uma faixa de arrasto mais ampla e eficiente — útil para circuitos com características variáveis como o canadense. A estratégia segue a tendência das últimas temporadas, em que a equipe tem investido em diversas configurações de asa traseira para ampliar sua versatilidade.
🔄 A Mclaren apresentou nesse final de semana novas atualizações para a MCL39 sendo 2 de perfomance e 1 para o circuito. pic.twitter.com/0I6ulbw8da
— McLaren F1 Team Brasil 🇧🇷 (@mclarenbrasil) June 13, 2025
Além da McLaren: Mercedes também traz atualizações
Entre as principais equipes do grid, somente a Mercedes acompanhou a McLaren em atualizações significativas para Montreal. A equipe alemã adaptou entradas e saídas de freio dianteiro maiores, adequando-se ao perfil de freadas bruscas do circuito Gilles Villeneuve. Também houve alterações no assoalho, com a introdução de uma nova asa de borda menos curvada e palhetas redesenhadas.
Segundo a Mercedes, as mudanças “aumentam o fluxo de massa sob o assoalho dianteiro e a vorticidade do sistema de vedação, elevando a carga aerodinâmica nessa região”.
Ajustes pontuais nas demais equipes
A Aston Martin seguiu os passos da Mercedes e registrou modificação na saída dos freios dianteiros, também prevendo o desgaste acentuado em Montreal.
A Alpine, por sua vez, levou ao Canadá uma versão da asa dianteira com aba superior mais curta. O uso dependerá da sensibilidade dos pilotos ao equilíbrio do carro nas longas retas do traçado. Caso o desempenho dianteiro se mantenha estável, o ajuste pode reduzir arrasto e beneficiar a velocidade de reta.
A Racing Bulls implementou um conceito semelhante em sua própria asa dianteira, buscando maior resposta ao esterço em troca de leve perda de força descendente. A escolha final dependerá da preferência dos pilotos ao longo do fim de semana.
A equipe satélite da Red Bull também fez alterações aerodinâmicas nas asas anexas ao cubo da roda traseira, redesenhando a placa final para melhorar a qualidade do vórtice de derramamento — elemento essencial para gerar força descendente traseira.
