A Fórmula 1 sempre foi palco de inovação e competitividade, mas nem todas as equipes brilharam no grid. Enquanto algumas dominaram temporadas inteiras, outras passaram anos sem marcar um único ponto. Seja por falta de recursos, carros pouco competitivos ou má gestão, alguns escudos encontrados para a história pelos motivos errados. Neste artigo, vamos relembrar as piores equipes da F1 , que passaram em branco nas estatísticas e enfrentaram dificuldades extremas.
Life Racing (1990)
A Life Racing Engines é, sem dúvidas, uma das piores equipes da história da F1. Fundada em 1990, a escuderia italiana trouxe um carro com um motor W12 , uma configuração experimental que nunca havia sido testada em competições de alto nível. O resultado? Um desastre absoluto .
O modelo Life L190 era extremamente frágil e lento. O piloto Bruno Giacomelli mal conseguiu completar uma volta sem enfrentar problemas mecânicos. Para se ter uma ideia, no GP de Portugal de 1990, a Life Racing ficou mais de 30 segundos atrás do tempo de corte para a classificação. A equipe nunca conseguiu se classificar para uma corrida e abandonou o campeonato antes do fim da temporada (Fonte: F1 Official ).
Andrea Moda (1992)
Se a Life Racing foi um fracasso técnico, a Andrea Moda conseguiu ser um desastre administrativo . Criada pelo empresário italiano Andrea Sassetti , a equipe entrou na F1 em 1992 , mas desde o início mostrou sinais de amadorismo e falta de estrutura.
O carro, o Andrea Moda S921 , era basicamente um chassi da extinta equipe Coloni, atualizado sem grandes investimentos. Ao mesmo tempo, eles trataram de diversos problemas mecânicos e financeiros, e seus pilotos, Roberto Moreno e Perry McCarthy , conseguiram completar voltas nos treinos classificatórios.
A situação ficou ainda pior quando Sassetti foi preso por fraude , e a equipe nunca foi banida da F1 pela FIA antes da final da temporada de 1992. No total, a Andrea Moda conseguiu avaliar-se para apenas uma corrida e marcou um ponto (Fonte: Motorsport ).
Mastercard Lola (1997)
A equipe Mastercard Lola teve uma das passagens mais curtas da história da Fórmula 1. Fundada em 1997 , a escuderia britânica participou apenas do GP da Austrália naquele ano e desapareceu imediatamente após a primeira tentativa.
O problema foi que o carro Lola T97/30 foi extremamente mal projetado e pouco testado , pois a equipe antecipou sua entrada no campeonato devido à pressão do patrocinador Mastercard. O resultado? O carro era 11 segundos mais lento que os tempos de corte para a grade. Nenhum dos pilotos conseguiu se classificar e, após o fiasco, os patrocinadores abandonaram o projeto. Sem dinheiro, a equipe fechou as portas antes mesmo da segunda corrida da temporada (Fonte: BBC Sport ).
Coloni (1987-1991)
A equipe Coloni competiu na Fórmula 1 entre 1987 e 1991 e nunca conseguiu marcar um ponto sequer. Apesar de ser um tempo bem intencionado, a Coloni nunca teve recursos suficientes para desenvolver carros competitivos e muitas vezes precisava de pré-classificações.
O maior fracasso da equipe ocorreu em 1990 , quando planejamos usar o motor Subaru, que era pesado e pouco confiável. O carro era tão lento que mal conseguia acompanhar os concorrentes , e a parceria foi desfeita rapidamente. Em 1991 , a Coloni foi vendida e encerrou sua participação na F1 sem nenhum ponto conquistado (Fonte: História da F1 ).
Hispania Racing Team (HRT)
A Hispania Racing Team (HRT) foi uma das últimas equipes a entrar na Fórmula 1 antes do suporte das regras financeiras. Estreando em 2010 , a HRT teve diversos problemas financeiros e de desenvolvimento, e seus carros eram geralmente os mais lentos da rede.
A equipe nunca marcou um ponto durante suas três temporadas e muitas vezes largou nas últimas posições. Além disso, seus pilotos enfrentaram dificuldades com um carro instável e lento, o que levou a vários abandonos ao longo das corridas. Em 2012 , sem investidores e sem perspectivas de melhoria, a HRT foi vendida e desaparecida da Fórmula 1 (Fonte: Autosport ).
