A temporada de 2025 da Fórmula 1 promete trazer mudanças significativas para a Red Bull Racing, que optou por substituir Sergio Pérez por Liam Lawson como novo parceiro de Max Verstappen. Esta decisão levantou debates intensos, especialmente devido à escolha de Lawson em detrimento de Yuki Tsunoda, que tinha um desempenho promissor na equipe VCARB. Entender os critérios da Red Bull para essa mudança é essencial para avaliar as implicações no futuro da equipe.
Sergio Pérez teve uma temporada difícil em 2024, evidenciando resultados que não estavam à altura das expectativas da principal equipe de Fórmula 1. Embora seu contrato se estendesse até 2026, a Red Bull decidiu por uma rescisão antecipada, algo que muitos já consideravam inevitável. Surpreendentemente, ao invés de promover Tsunoda, que demonstrava um crescimento considerável, a equipe apostou no jovem neozelandês Liam Lawson.

Por que Liam Lawson foi escolhido?
Liam Lawson chamou a atenção ao substituir Daniel Ricciardo durante algumas etapas estratégicas em 2024, exibindo consistência e maturidade que impressionaram a equipe. Apesar disso, a decisão de promovê-lo diretamente à Red Bull questiona se esses atributos são suficientes para justificar a sua escolha em detrimento de outros pilotos do programa de desenvolvimento.
Christian Horner, chefe da Red Bull, justificou a escolha de Lawson como uma aposta no potencial a longo prazo, apesar do reconhecimento do desempenho sólido de Tsunoda. Para ele, Lawson representa a oportunidade de cultivar um piloto capaz de entregar resultados consistentes em pouco tempo, mesmo que isso implique em certos riscos devido à sua experiência limitada.
Yuki Tsunoda: Uma oportunidade desperdiçada?
Yuki Tsunoda, desde sua estreia em 2021, mostrou-se um piloto em constante evolução, crescendo técnica e mentalmente ao longo das temporadas. No entanto, a decisão de continuar com ele na VCARB demonstra que, para a Red Bull, Tsunoda ainda não está pronto para um desafio maior, ou talvez sua presença ao lado de Verstappen poderia desestabilizar a harmonia desejada pela equipe.
A frustração de Tsunoda é compreensível. Apesar de seu compromisso e progresso, ele se vê ultrapassado na hierarquia da Red Bull. Isso pode gerar desmotivação não só nele, mas também em outros jovens talentos observando o cenário. A gestão da equipe, portanto, torna-se um tema de análise crítica, principalmente devido às suas decisões rápidas e, muitas vezes, severas.
A gestão da Red Bull está sob críticas?
A Red Bull Racing é conhecida por sua abordagem implacável em relação à seleção de pilotos, apresentando baixa tolerância para aqueles que não fornecem resultados rápidos. Ao preterir Tsunoda, a equipe arrisca enviar um recado equivocado aos novos talentos de seu programa: que evolução contínua pode não ser suficiente.
Isso pode influenciar negativamente na atração de novos talentos para seu programa de desenvolvimento, pois a médio e longo prazo, os jovens pilotos podem preferir um ambiente mais estável e incentivador. A reputação da Red Bull como uma equipe que aposta em “talentos brutos” em vez de uma progressão sólida pode afetar suas estratégias futuras de recrutamento.
O desfecho da decisão: Coragem ou risco?
A decisão de colocar Liam Lawson ao lado de Max Verstappen certamente é uma escolha corajosa e arriscada. Para Lawson, a responsabilidade de justificar esta confiança será enorme, enquanto Tsunoda deverá buscar formas de manter sua motivação e desempenho elevados. Como sempre, a Red Bull permanece fiel ao seu estilo de gestão, que não hesita em correr riscos significativos.
Resta aos fãs e analistas acompanharem a temporada de 2025 para avaliar se essa escolha se mostrará um acerto estratégico ou um erro que custará caro à equipe de Milton Keynes. Apenas o tempo dirá se Lawson conseguirá se adaptar às exigências de estar em uma equipe de ponta e como essa dinâmica afetará o desempenho geral da Red Bull na competição.