Gabriel Bortoleto, recém-coroado campeão da Fórmula 2, fez sua estreia nos testes de pós-temporada da Fórmula 1, ocorridos no circuito de Yas Marina, em Abu Dhabi. Apenas dois dias após sua vitória na F2, o brasileiro teve a oportunidade de pilotar pela Sauber, equipe que o receberá oficialmente em 2025. Em sua primeira experiência com o carro de F1, o piloto completou 74 voltas, obtendo a oitava posição com um tempo de 1m25s306.
A atividade de testes contou também com a participação de Nico Hulkenberg, colega de equipe de Bortoleto, que ficou em 17º lugar, com 1m26s351. Durante esses testes, o objetivo principal é a adaptação dos pilotos e o avanço técnico das escuderias, mais do que a simples obtenção de tempos rápidos na tabela.
Qual é a importância dos testes?
Os testes de pós-temporada na Fórmula 1 são essenciais para que as equipes possam avaliar novos talentos e ajustar suas máquinas para a próxima temporada competitiva. É um momento estratégico em que construtores e engenheiros trabalham juntos para experimentar atualizações e também para que pilotos novatos, como Gabriel Bortoleto, acumulem quilometragem e adaptação.
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Os regulamentos exigem que as escuderias utilizem dois veículos nesses testes, sendo que um deve ser guiado por um piloto com superlicença, enquanto o outro deve ser usado por um novato. Isso garante oportunidades essenciais para jovens pilotos se integrarem ao exigente ambiente da F1.
O papel de Gabriel Bortoleto nos testes
Bortoleto estava entre os novatos, já que ainda não participou de um GP na categoria principal. Sua performance em Abu Dhabi foi significativa, não somente pela posição conquistada, mas também pela experiência obtida em pilotar ao lado de veteranos como Hulkenberg. Assim, a presença de pilotos como Gabriel é extremamente valiosa para as equipes que buscam desenvolver talentos que possam futuramente competir em alto nível.
Quem mais participou dos testes em Abu Dhabi?
A sessão de testes em Abu Dhabi contou com uma variedade de pilotos, incluindo vários estreantes na Fórmula 1. Entre eles estavam Felipe Drugovich, reserva da Aston Martin; Esteban Ocon, que dirigiu pela Haas; e Yuki Tsunoda, que testou pela RBR. Carlos Sainz liderou o desempenho geral com a Williams, cravando o tempo de 1m24s437.
- Alpine: Jack Doohan e Paul Aron
- Aston Martin: Felipe Drugovich e Jak Crawford
- Ferrari: Charles Leclerc e Arthur Leclerc/Antonio Fuoco
- Haas: Esteban Ocon e Ryo Hirakawa
- McLaren: Lando Norris/Oscar Piastri e Patricio O’Ward
- Mercedes: George Russell e Frederik Vesti/Kimi Antonelli
- RB: Liam Lawson e Awumu Iwasa
- RBR: Yuki Tsunoda e Isack Hadjar
- Sauber: Nico Hulkenberg e Gabriel Bortoleto
- Williams: Carlos Sainz e Luke Browning