No GP do México, Max Verstappen enfrentou obstáculos significativos que testaram sua resiliência na pista. O tricampeão mundial teve que recorrer a uma peça antiga do motor, evitando penalidades por mudanças não autorizadas. Esse ajuste, no entanto, não foi o bastante para assegurar a vitória, com Verstappen cruzando a linha de chegada apenas em sexto lugar, enquanto Lando Norris ganhava terreno competitivo.
Durante a corrida, o desempenho do carro de Verstappen foi comprometido por uma potencia insatisfatória, o que impediu o holandês de superar as Mercedes à sua frente. A falta de potencia, combinada com duas penalidades, influenciou negativamente o resultado final do piloto no México. Esta situação levou a Red Bull a enfrentar desafios cruciais enquanto busca manter sua posição no campeonato.
Quais foram os problemas enfrentados por Verstappen no motor?
Na sexta-feira (25), durante os treinos no México, identificou-se um comportamento anormal no motor do carro de Verstappen. O piloto relatou um som inusual, e os engenheiros da Red Bull passaram inúmeras horas desmontando o veículo para compreender a causa do problema. Embora Christian Horner tenha minimizado a gravidade da questão, a decisão foi substituir a unidade de potência por uma usada anteriormente, o que impactou o desempenho na competição.
Helmut Marko, consultor da Red Bull, mencionou que a troca da unidade de potência, que já possuía uma quilometragem elevada, revelou-se imperativa. Segundo Marko, motores mais antigos naturalmente apresentam diminuição em seu desempenho. Esta substituição se tornou uma desvantagem evidente, pois afetou as velocidades máximas durante a corrida, particularmente em trechos importantes da pista.
Como a Red Bull pode resolver esses desafios de desempenho?
A Red Bull precisa resolver tanto o problema de confiabilidade dos motores quanto a eficácia dos pneus no desempenho do carro. Durante o GP do México, o carro de Verstappen não conseguiu utilizar bem os pneus médios e duros, o que comprometeu a aderência necessária para competir com as equipes líderes. Marko ressaltou que a interrupção nos treinos, devido aos problemas no motor, também afetou negativamente a preparação geral para a corrida.
A troca do motor está no horizonte para Verstappen, e a Red Bull considera realizá-la durante o GP do Brasil. Essa mudança implica cumprir uma penalidade de cinco posições no grid, uma punição considerada menos severa dada a maior possibilidade de ultrapassagens no circuito brasileiro. A decisão visa melhorar o desempenho nas retas, onde a equipe tem observado uma perda de velocidade.
O que o futuro reserva para Verstappen e a Red Bull no campeonato?
A competição continua acirrada, com a Ferrari demonstrando-se uma adversária formidável após vitórias consecutivas. A Red Bull, agora em terceiro lugar no campeonato de construtores, precisa garantir um desempenho consistente nas próximas corridas para manter suas chances de obter o título. A resolução dos problemas de confiabilidade dos motores e a otimização do desempenho dos pneus serão cruciais para as ambições da equipe.
Enquanto a temporada avança, a Red Bull busca estratégias para superar desafios e manter Verstappen nas posições mais altas do pódio. Tanto a equipe quanto o piloto precisam ajustar suas táticas e tecnologia para enfrentar um campeonato competitivo e constantemente em evolução.