O GP de Emilia-Romagna não vai ser realizado. Marcada para acontecer neste final de semana, entre os dias18 e 21 de maio, a corrida não será realizada devido às fortes chuvas que têm afetado a região. Na manhã desta quarta-feira, 17, por meio de um comunicado oficial, a F1 anunciou que não realizará a etapa por causa das severas consequências que as alterações climáticas ocasionaram em Ímola.
De acordo com o que foi divulgado pela FIA, o GP de Emilia-Romagna não será disputado em respeito a tudo o que tem acontecido na região. Por causa das fortes chuvas na Itália, muitas cidades foram afetadas e existem registros, até o momento que esta matéria foi escrita, cinco mortes. O local da corrida, inclusive, amanheceu inundado. Desta forma, a F1 optou por cancelar o evento e respeitar o momento doloroso que os moradores de Ímola atravessam.
The decision has been taken not to proceed with the Grand Prix weekend in Imola#EmiliaRomagnaGP #F1 pic.twitter.com/4taauGnFEA
— Formula 1 (@F1) May 17, 2023
Vale destacar que as fortes chuvas já estavam afetando Ímola desde o começo do mês de maio. As autoridades locais classificaram a região com um alerta vermelho, além disso a FIA já havia evacuado o Autódromo Enzo e Dino Ferrari, Importante destacar que três mortes foram registradas nos últimos três dias devido às condições climáticas.
Confira o anúncio da F1 sobre o GP de Emilia-Romagna!
“A comunidade da Fórmula 1 quer enviar seus pensamentos às pessoas e comunidades afetadas pelos recentes acontecimentos na região da Emilia-Romagna. Também queremos prestar homenagem ao trabalho dos serviços de emergência que estão fazendo tudo o que podem para ajudar os necessitados.
Após discussões entre a Fórmula 1, o Presidente da FIA, as autoridades competentes, incluindo os Ministros relevantes, o Presidente do Automóvel Clube da Itália e o Presidente da Região da Emilia Romagna, a decisão foi tomada porque não é possível realizar o evento com segurança para nossos fãs, as equipes e nosso pessoal, e é a coisa certa e responsável a fazer, dada a situação enfrentada pelas cidades da região. Não seria correto colocar mais pressão sobre as autoridades locais e os serviços de emergência neste momento difícil“, escreveu.
