A Fórmula 1 anunciou que decidiu por não substituir o GP da Rússia no calendário com um novo evento no fim de semana de 23 a 25 de setembro. Com isso, o evento que já havia sido cancelado pela entidade não terá outro no lugar, e a temporada de 2022 vai ter oficialmente 22 corridas a serem disputadas, sendo o mesmo número do ano passado.
Dessa forma, por conta da recente decisão da Fórmula 1, os pilotos e as equipes terão uma folga de duas semanas entre o fim da temporada europeia em Monza, que acontece no dia 11 de setembro, e o começo das provas em 02 de outubro, com o GP de Singapura.
Canal – SportBuzz
Além de ter cancelado o GP da Rússia, a F1 também cancelou o contrato com a organização do evento pouco depois do início da guerra. Logo depois disso, a categoria buscou, com muita pressa, uma nova alternativa para fazer com que a temporada tivesse 23 corridas e ultrapassasse a do ano passado, que ficou com 22 etapas.
Diante disso, o candidato nesse sentido era o Catar, mas por conta da realização da Copa do Mundo, marcada para o final do ano, o país preferiu pular esse ano, sem falar do alto calor que faz nesta época. Foi lá, inclusive, que aconteceu uma prova no ano passado em Losail, e agora as etapas têm retorno previsto ao calendário em 2023.
No final de semana da etapa em Melbourne surgiu a possibilidade de uma segunda corrida ser realizada em Singapura, um fim de semana antes do GP, e provavelmente com um horário mais cedo. Além disso, foram especuladas possibilidades na Europa, com Hockeheim se oferecendo para receber a volta do GP da Alemanha.
No entanto, as questões logísticas fariam ser impossível realizar a transferência do circo da Fórmula 1 direto da Europa para Singapura. Ainda, por conta do nível geral da inflação no mundo todo e o aumento no custo dos fretes, uma nova corrida teria que fazer sentido para todas as equipes, pilotos e a própria categoria falando em termos financeiros.
Formula 1 will race at 22 Grands Prix in 2022#F1 https://t.co/nY6pfUaLvT
— Formula 1 (@F1) May 18, 2022
Por conta de todos esses termos, nenhuma das opções cumpriam todos os critérios, e assim a Fórmula 1 decidiu por não fazer a 23ª corrida. Essa ideia, inclusive, tem grandes chances de ser bem recebida pelas equipes, que enfrentam o desafio de ficar dentro do teto orçamentário no momento em que seus novos carros são desenvolvidos.