A polêmica das joias entre Hamilton, F1 e FIA ganhou mais um capítulo. Depois do inglês ganhar o apoio de Vettel e Grosjean na causa, o presidente da entidade máxima do automobilismo garantiu que Lewis está sujeito a levar punições. A escolha de tirar ou não está nas mãos do piloto da Mercedes, que pode entrar na mira da organização para multas.
Mohammed ben Sulayem fez uma análise sobre a escolha de Lewis Hamilton em manter as suas joias durante as corridas da F1. O dirigente da FIA garantiu que a regra tem que valer para todos e, por isso, quem não cumprir vai estar sujeito a sofrer com algumas punições severas por parte da entidade.
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Isso é com ele. Há multas que se aplicam. É como se alguém acelerasse na estrada; você não pode impedi-los, mas eles serão multados mesmo se foi acidental. Você não pode deixar as pessoas isentas porque são suas amigas. Tem que haver uma regra para todos“, afirmou.
A regra das joias na F1 é antiga, mas voltou a ganhar destaque nas últimas semanas, após o chefe de prova, Niels Wittich, reafirmar a proibição do uso destes acessórios. A decisão gerou certa revolta em Lewis Hamilton, que ganhou o apoio de Grosjean e de Vettel. Mesmo assim, a FIA deve continuar com a sua rigorosa orientação para a sequência de 2022.
Entenda mais sobre a polêmica dos joias na F1!
Não vou cumprir. Tenho uma isenção e vou ter outras pelo resto do ano. Alianças de casamento são permitidas. Vou usar quatro relógios da próxima vez”, disse Hamilton na coletiva. Vale lembrar que a prova que acontece nas ruas do principado será realizada no dia 29 de maio. Por lá, o piloto é dono de tem três vitórias, sendo em 2008, 2016 e 2019.
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— Lewis Hamilton (@LewisHamilton) May 7, 2022
De acordo com o ex-diretor de provas da DTM, os acessórios também prejudicam outros tipos de procedimentos clínicos ou exames em situações de emergência. Outro ponto que foi ressaltado por ele é a remoção dos equipamentos dos pilotos em um resgate, que pode provocar ferimentos caso eles estejam com adereços como brincos ou piercings.
Vale lembrar que a FIA tem aumentado a rigidez em suas normas e equipamentos de segurança desde o acidente de Romain Grosjean no GP do Bahrein em novembro de 2020. Na oportunidade, o franco-suíço bateu no guard-rail, mas conseguiu escapar de um incêndio de grandes proporções, sofrendo apenas queimaduras de segundo grau.