Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o Brasil conquistou um feito histórico no surfe feminino. Pela primeira vez, uma brasileira subiu ao pódio olímpico na modalidade: Tatiana Weston-Webb garantiu a medalha de prata nas ondas de Teahupoo, no Taiti, marcando um marco para o esporte nacional e inspirando jovens atletas em todo o país.
Tati Weston-Webb, nascida no Havaí e naturalizada brasileira, é reconhecida por seu estilo agressivo e sua habilidade em manobras complexas. Sua trajetória no surfe internacional é marcada por consistência e dedicação, e a medalha olímpica veio como resultado de anos de esforço e competições de alto nível.
O desempenho de Tati Weston-Webb
Na final, disputada em 5 de agosto de 2024, Tati enfrentou a americana Caroline Marks, campeã mundial e favorita ao ouro. A disputa foi acirrada e decidida nos últimos segundos. Tati precisava de uma nota 4.68 para superar Marks, mas os juízes atribuíram-lhe 4.50, garantindo a medalha de prata.
Além de Tati, o Brasil contou com outras atletas na disputa: Silvana Lima e Luana de Souza representaram o país, mostrando a força e a diversidade do surfe feminino brasileiro. As três atletas demonstraram grande talento e resistência, mesmo enfrentando adversárias experientes de outros países.

O impacto para o surfe feminino brasileiro
A conquista de Tati Weston-Webb elevou o surfe feminino brasileiro a um novo patamar e reforçou o planejamento estratégico do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que investiu em suporte técnico, psicológico e logístico para as atletas. Segundo o COB, essa medalha é resultado de um trabalho contínuo de desenvolvimento do surfe e consolidou o país como potência emergente na modalidade.
Além de inspirar futuras gerações de surfistas brasileiras, a prata de Tati Weston-Webb e a participação de Silvana Lima e Luana de Souza fortalecem a visibilidade do surfe feminino e ampliam o reconhecimento do Brasil no cenário internacional, mostrando que determinação e talento podem transformar a história de um esporte.