Lance Armstrong ficou famoso por vencer o Tour de France sete vezes seguidas (1999–2005), após superar um câncer testicular. A trajetória dele envolveu glória, superação e, depois, escândalos que mudaram seu legado no ciclismo.
Hoje ele é tão lembrado pelas conquistas quanto pelas controvérsias ligadas ao doping, à perda de seus títulos e às repercussões éticas no esporte.
Ascensão meteórica no ciclismo
Antes do Tour, Lance Armstrong chegou ao esporte no triatlo na adolescência. Ele venceu campeonatos amadores, se dedicou intensamente ao ciclismo e, após derrotar o câncer de estágio avançado em 1996, voltou mais forte.
Em 1999, ele venceu seu primeiro Tour de France, retomando a tradição de vitórias consecutivas até 2005. Durante esse período, Armstrong era visto como exemplo de coragem e inspiração.

Queda e revelações de doping
As suspeitas de uso de substâncias proibidas acompanharam Armstrong por anos. Em 2012, um relatório da USADA confirmou que ele participou de um programa sofisticado de doping. Ele perdeu todos os títulos conquistados entre 1999 e 2005.
No ano seguinte, confessou publicamente o uso de doping em cada uma das sete vitórias do Tour, admitindo que usou EPO, testosterona e transfusões sanguíneas.
Reflexões, remorso e legado
Lance Armstrong expressou arrependimento em entrevistas e documentários, dizendo desejar ter sido “um homem melhor”, mas também justificou parte de suas ações pelo contexto de sua época no ciclismo.
Sua fundação contra o câncer cresceu muito, e muitos ainda reconhecem o impacto positivo que ele trouxe nessa área. Contudo, sua credibilidade perante o esporte foi severamente abalada.
Por que a história de Armstrong importa até hoje?
A trajetória de Armstrong serve como alerta sobre os riscos do doping, da idolatria e dos excessos no esporte. Ele é um exemplo de como o sucesso pode levar a escolhas éticas difíceis.
Mesmo após escândalos, sua história continua gerando debates: sobre justiça esportiva, confiança pública e o que realmente significa vencer.