Eddie Edwards, conhecido como “The Eagle”, tornou-se uma lenda dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1988 em Calgary, Canadá.
Sem experiência prévia em salto de esqui e representando a Grã-Bretanha, ele conquistou o coração do público com sua determinação e carisma, apesar de terminar nas últimas posições nas provas de 70 e 90 metros.
O início improvável de uma jornada olímpica
Antes de sua estreia olímpica, Edwards era um gesseiro britânico que decidiu mudar de carreira para o salto de esqui. Em 1986, ele iniciou os treinamentos na Suíça, utilizando equipamentos improvisados e enfrentando dificuldades financeiras.
Sua dedicação e perseverança o levaram a participar dos Campeonatos Mundiais de 1987 em Oberstdorf, Alemanha, onde obteve resultados modestos, mas suficientes para garantir sua vaga nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1988.
O salto que encantou o mundo
Durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 1988, Edwards competiu nas provas de 70 e 90 metros. Embora seus saltos não tenham sido tecnicamente impressionantes, sua atitude positiva e espírito esportivo cativaram o público.

Ele tornou-se um símbolo do verdadeiro espírito olímpico, mostrando que a participação e o esforço são tão importantes quanto a vitória.
O legado de Eddie “The Eagle”
Após os Jogos Olímpicos de 1988, Eddie Edwards continuou a promover o salto de esqui no Reino Unido e tornou-se uma figura conhecida na mídia. Sua história inspirou o filme biográfico “Eddie the Eagle”, lançado em 2016, que retrata sua jornada olímpica e o impacto que teve no esporte.
Além disso, sua participação levou à criação da “Regra Eddie”, que estabelece critérios mais rigorosos para a qualificação de atletas nos Jogos Olímpicos, garantindo que apenas os melhores competidores representem seus países em eventos de alto nível.