Diana Nyad entrou para a história em 2 de setembro de 2013, aos 64 anos, ao completar a travessia de nado de Cuba à Flórida sem gaiola de proteção contra tubarões. A jornada de 178 km durou 52 horas e 54 minutos e desafiou todos os limites físicos e mentais da nadadora.
Mais do que um feito esportivo, a travessia simboliza perseverança, superação e coragem diante de condições extremas, incluindo águas-vivas, correntes fortes e fadiga extrema.
Os desafios da travessia, recorde e polêmicas
Nyad realizou sua quinta tentativa antes de alcançar o sucesso. A equipe de apoio contava com 35 pessoas, incluindo nadadores de segurança e técnicos. Ela utilizou traje especial contra águas-vivas e dispositivos para afastar tubarões, enfrentando náuseas e cansaço intenso durante a travessia.
Embora o feito tenha sido amplamente celebrado, a travessia não foi oficialmente ratificada pela World Open Water Swimming Association (WOWSA) devido a inconsistências nos registros. O Guinness World Records também não reconheceu o recorde por falta de documentação formal e regras oficiais na época.
Legado e inspiração
Independentemente das controvérsias, a conquista de Nyad inspirou pessoas ao redor do mundo. Sua história mostra que idade e obstáculos não são barreiras quando há determinação e foco.
Em 2023, Nyad celebrou o décimo aniversário da travessia liberando uma tartaruga marinha reabilitada na praia de Smathers, em Key West, local de chegada de sua jornada. A história também foi adaptada para o cinema no filme “Nyad”, estrelado por Annette Bening e Jodie Foster, que trouxe novamente à tona a coragem da nadadora.

Por que essa travessia permanece inesquecível
A história de Diana Nyad continua sendo um símbolo de resiliência e inspiração. A travessia de Cuba à Flórida é lembrada não apenas como um feito atlético, mas como um exemplo de persistência, disciplina e paixão pelo que se faz.