O trágico acidente de Ayrton Senna em 1994 durante o GP de San Marino marcou um ponto de virada na história da Fórmula 1. Sua morte trouxe à tona a urgência de mudanças na segurança dos carros e dos circuitos.
O legado de Senna não está apenas em suas vitórias, mas também nas normas que tornaram o esporte mais seguro para pilotos de todas as gerações.
O que aconteceu em Imola e como impactou a F1?
Em 1º de maio de 1994, Senna sofreu um acidente fatal na curva Tamburello, em Imola. O episódio chocou o mundo e expôs falhas graves na proteção dos pilotos. A tragédia veio poucos dias após a morte de Roland Ratzenberger, outro piloto, aumentando a pressão por mudanças.
O ocorrido levou a Fórmula 1 a rever protocolos de segurança, incluindo melhorias em barreiras, escapamentos e ambulâncias de pista, além de inspeções mais rigorosas em cada circuito.

Quais foram as principais mudanças na segurança?
Após a morte de Senna, a FIA implementou alterações profundas para proteger os pilotos:
- Redesenho das pistas e curvas perigosas, como Tamburello e Villeneuve.
- Introdução de barreiras de impacto mais resistentes e áreas de escape maiores.
- Melhorias nos cintos de segurança, capacetes e assentos dos carros.
- Protocolos médicos mais rápidos e eficientes em casos de acidente.
Essas medidas reduziram significativamente o número de acidentes fatais na categoria e elevaram os padrões de segurança para esportes de alta velocidade.
O legado de Ayrton Senna para a Fórmula 1
O impacto de Senna vai além da pista: sua morte mobilizou equipes, engenheiros e dirigentes a priorizar vidas sobre velocidade. Hoje, os pilotos correm com maior proteção e confiança graças às mudanças iniciadas em 1994.
Além disso, Senna se tornou símbolo de excelência, inspiração e consciência sobre os riscos do automobilismo, reforçando que segurança é tão importante quanto a competição.