No último final de semana, Berlim foi palco da 50ª edição de sua renomada maratona de rua, um evento que reúne corredores do mundo todo. Entre os participantes, Gunther Hallas, um nome que ressoa na história da corrida, completou a prova pela impressionante 43ª vez. Aos 82 anos, Hallas deixou mais uma vez sua marca na competição que venceu pela primeira vez em 1974.
O veterano corredor alemão compartilhou sua emoção em integrar a 50ª edição da Maratona de Berlim. “Meu pé doeu um pouco, porque eu não tinha treinado muito, mas eu cruzei a linha de chegada“, contou Gunther, cujo número 42 estampado nas costas simbolizava todas as maratonas que ele já concluiu. Os fãs, sempre engajados, incentivaram o corredor ao longo de todo o percurso, gritando seu nome e motivando-o a continuar mesmo em momentos de cansaço.
Como Gunther Hallas se preparou para a 50ª edição?
A estratégia de Hallas para esta maratona foi simples e eficaz: “Trotar um pouco, caminhar um pouco, correr um pouco – sempre alternando“. Apesar de ter sido sua prova mais lenta – levando 7 horas e 2 minutos – a determinação e o apoio do público foram cruciais para que ele completasse mais uma maratona. Curiosamente, em 1974, quando venceu pela primeira vez, ele completou o percurso em apenas 2 horas e 44 minutos, uma diferença significativa que ele aceita com a sabedoria dos anos.
O impacto da história de Gunther Hallas
Gunther Hallas terminou a prova em 14º lugar na categoria acima de 80 anos, competindo com outros 18 homens e cinco mulheres. Sua história tem sido motivo de inspiração para muitos, provando que idade é apenas um número no mundo das corridas. Nas redes sociais, ele foi celebrado como a “lenda de Berlim“, uma homenagem mais que merecida para alguém que dedicou décadas à prática deste esporte.
Quem foi o grande vencedor da maratona de 2024?
Na edição de 2024, a vitória ficou com Milkesa Mengesha, da Etiópia, que cruzou a linha de chegada em impressionantes 2 horas, 3 minutos e 17 segundos. Este tempo demonstra o nível de competição cada vez mais elevado da maratona, que continua a atrair corredores internacionais em busca de quebra de recordes e desafios pessoais.
Um outro momento de destaque desta edição foi a participação de Peter Barte, que, assim como Hallas, também esteve presente na primeira maratona de Berlim e conseguiu finalizar a prova deste ano, reafirmando o amor e compromisso de uma geração que viu a evolução das corridas de rua ao longo das décadas.
Histórias como a de Gunther Hallas e Peter Barte são preciosas, pois nos lembram que a corrida é tão sobre perseverança e paixão quanto é sobre performance. A Maratona de Berlim mais uma vez se firmou como um evento que celebra não só a resistência física, mas também a força de vontade e o espírito comunitário.