Com a Copa do Mundo prestes a começar, as rivalidades entre os torcedores de todo o mundo ficam mais acirradas. Nessa expectativa para o Mundial, torcedores argentinos ganharam destaque nas redes sociais por relacionar o futebol com um outro aspecto inesperado: A erva-mate, uma grande paixão dos Hermanos, usada na preparação do chimarrão.
Recentemente, o atacante Nicolás González, um dos convocados de Lionel Scaloni, publicou uma foto com uma mala cheia de pacotes de erva-mate, o que causou a controvérsia. Isso aconteceu porque a marca dos produtos é uruguaia, a Canarias Serena, e controlada por uma companhia brasileira, a Baldo.
Parece simples, mas o fato de o jogador estar consumindo uma marca que é fabricada e gerenciada por rivais tirou os argentinos do sério. Um dos torcedores que se sentira contrariados foi Luis Mario Pastori, ex-deputado federal no país. Em publicação em seu Twitter, o político se mostrou indignado e considerou que a foto era “quase uma provocação” à Seleção Argentina.
“Insólito e inexplicável. Existem dezenas de marcas de erva-mate muito boas na Argentina, produzidas em Misiones e em Corrientes. Mas a Seleção leva ao Catar uma marca uruguaia. Há alguma explicação oficial? É quase uma provocação”, declarou Luis Mario em seu Twitter.
Há 24 anos, a Canarias Serena é associada à Baldo, empresa centenária localizada no Rio Grande do Sul. Com fundação em 1920, a companhia brasileira sempre trabalhou com o chamado “padrão uruguaio” de erva-mate. Portanto, a união com uma linha de produção no país vizinho foi concebida como viável para tornar-se sócia-majoritária da marca consumida por Nicolás González.