O assassinato do lateral-esquerdo equatoriano Mario Pineida, em Guayaquil, colocou em evidência um cenário de preocupação para jogadores de futebol no Equador. O atleta de 33 anos, que passou pelo Fluminense em 2022 e estava no Barcelona de Guayaquil, foi morto a tiros em via pública, em um episódio que também envolveu sua família. A notícia repercutiu em clubes, torcedores e entidades esportivas.
De acordo com informações divulgadas pela imprensa equatoriana, o caso de Mario Pineida se junta a muitos outros. Nos últimos meses, atletas e jovens promessas do futebol local também foram vítimas de atentados, o que reforçou a percepção de vulnerabilidade de jogadores, dirigentes e funcionários de clubes. A morte do lateral equatoriano aconteceu poucas horas depois dele ter pedido proteção especial.
Assassinato de Mario Pineida: o que se sabe?
As primeiras informações sobre o assassinato de Mario Pineida indicam que o jogador morreu em frente a um estabelecimento comercial na região de Sanales, em Guayaquil. A esposa do atleta também faleceu no ataque, enquanto a mãe de Pineida ficou ferida. A polícia equatoriana apura as circunstâncias do crime, mas até o momento não há detalhes públicos sobre suspeitos ou motivações confirmadas.
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Poucas horas antes do atentado, o presidente do Barcelona, Antonio Álvarez, havia revelado que Pineida estava recebendo ameaças de morte e que pediu proteção especial. Em paralelo, o elenco do clube decidiu não treinar naquela manhã, em protesto por salários atrasados. Tudo isso acrescentou um elemento de tensão ao ambiente interno.
Após a confirmação do falecimento, o Barcelona de Guayaquil divulgou um comunicado nas redes sociais lamentando o ocorrido e prestando solidariedade à família do jogador. O Fluminense, clube pelo qual o lateral atuou por empréstimo e foi campeão estadual em 2022, também publicou mensagem de pesar.





