A proibição dos pneus slick e introdução de sulcos reduziram drasticamente a aderência dos carros, uma mudança que visava diminuir as velocidades nas curvas por questões de segurança mas resultou em menos ultrapassagens e corridas processivas durante três temporadas, obrigando os engenheiros a redesenhar completamente a aerodinâmica dos carros e causando perda significativa de downforce mecânico que só seria resolvida com o retorno dos pneus slick em 2009.
Como o sistema de qualificação eliminatório fracassou?
O formato de qualificação em eliminação sucessiva na Fórmula 1 em 2016 tornou as sessões de sábado confusas. Os fãs reclamaram da dificuldade de acompanhamento do sistema complexo. Equipes menores ficavam sem tempo para voltar às pistas após problemas.
A pressão excessiva sobre pilotos e equipes durante as eliminatórias gerou erros caros. O formato foi abandonado após apenas uma temporada devido à rejeição generalizada. A categoria retornou ao formato tradicional com lições aprendidas.

Qual o impacto negativo do motor V6 híbrido?
A introdução dos motores V6 turbo híbridos em 2014 trouxe avanços tecnológicos, mas prejudicou o espetáculo. O som menos impressionante desagradou fãs tradicionais nas arquibancadas. A complexidade extrema dos power units aumentou disparidade entre equipes.
A Mercedes dominou de forma absoluta as primeiras temporadas da nova era. Os custos de desenvolvimento invabilizaram equipes menores que não conseguiam acompanhar. A FIA precisou implementar equalizadores técnicos posteriormente.
Por que o formato de sprint qualificatória gerou polêmica?
As corridas sprint introduzidas em 2021 criaram confusão sobre o que constituía uma vitória de Grande Prêmio. Muitos fãs consideraram o formato artificial e desnecessário para a categoria. A estratégia de corrida tradicional perdeu importância nestes eventos.
Alguns pilotos reclamaram que o formato aumentava riscos desnecessários antes da corrida principal. A pontuação reduzida oferecida não justificava o perigo adicional. A F1 continua ajustando o conceito para encontrar equilíbrio.
Como o ground effect retornou com problemas?
O retorno do ground effect em 2022 através de novas regulamentações trouxe o fenômeno do porpoising. Os carros sofriam com oscilações violentas em retas que prejudicavam pilotos fisicamente. A Mercedes foi a equipe mais afetada pelo problema inesperado.
Muitos pilotos relataram dores nas costas e dificuldade para enxergar durante as retas. A FIA precisou intervir com mudanças técnicas de emergência em plena temporada. O problema revelou falhas nos testes virtuais antes da implementação.
Qual foi o erro do sistema de pontuação duplo?
A tentativa de introduzir pontuação dupla na última corrida em 2014 foi amplamente rejeitada. A ideia visava aumentar a emoção no final do campeonato, mas soou artificial. A manipulação possível do campeonato gerou críticas de puristas do esporte.
A mudança criaria injustiças históricas no sistema de pontuação tradicional. Após forte oposição de equipes e fãs, a ideia foi abandonada antes da implementação. A lição foi que mudanças radicais precisam de consenso.
Como as mudanças no DRS falharam?
O sistema DRS introduzido em 2011 para facilitar ultrapassagens tornou-se previsível demais. Em alguns circuitos, a vantagem era tão grande que as ultrapassagens perdiam o valor esportivo. Pilotos reclamaram que tirava a habilidade do processo de ultrapassagem.
A dependência excessiva do sistema criou corridas onde ultrapassagens sem DRS eram quase impossíveis. A FIA precisou ajustar continuamente os zones de ativação para encontrar equilíbrio. O sistema ainda busca a dosagem ideal entre ajuda artificial e habilidade natural.





