Durante preparação para sua primeira maratona, a atleta Karina Ureña, de 30 anos, passou por sintomas incomuns que chamaram atenção dos médicos: náuseas, dores abdominais e vômitos persistentes. O que parecia ser efeito do esforço físico se transformou em um diagnóstico de câncer avançado.
Principais destaques:
- Tumor no ovário direito de aproximadamente nove centímetros;
- Câncer de cólon com metástases em fígado e pulmões;
- Cirurgia de emergência e colostomia parcial;
- Alerta sobre sintomas digestivos persistentes mesmo em pessoas jovens e saudáveis;
- Importância da avaliação médica precoce.
Como o câncer se manifestou em uma atleta saudável?
Karina, acostumada com treinos intensos, inicialmente ignorou os sinais. Segundo especialistas do Instituto Nacional de Câncer, sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal e perda de peso inexplicável podem indicar câncer de cólon ou ovário, mesmo em indivíduos ativos.
O tumor no ovário direito, com cerca de nove centímetros, evidenciava um estágio avançado da doença. Além disso, exames de imagem revelaram metástases no fígado e nos pulmões, o que exigiu intervenção cirúrgica imediata.
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Quais sintomas não devem ser ignorados?
Para corredores e atletas em geral, é comum associar mal-estar ao esforço físico, mas sinais persistentes exigem atenção médica. Entre os alertas:
- Dores abdominais contínuas;
- Náuseas e vômitos durante ou após treino;
- Perda de peso sem causa aparente;
- Fadiga intensa ou anemia;
- Alterações no hábito intestinal, como diarreia ou constipação;
- Sangue nas fezes.
Especialistas lembram que, embora incomuns em jovens, essas manifestações podem indicar câncer colorretal ou ovárico.
Por que este caso chama atenção?
- Perfil surpreendente: jovem, ativa e sem histórico familiar imediato de câncer;
- Sinais pouco evidentes: náuseas e vômitos foram inicialmente atribuídos ao treino;
- Diagnóstico tardio: sintomas ignorados podem agravar a doença;
- Lição de prevenção: avaliação médica precoce salva vidas.
O que poucos sabem sobre câncer de cólon e ovário
- Pode começar como pólipos benignos que se transformam ao longo do tempo;
- Jovens representam uma parcela crescente dos casos de câncer colorretal;
- Detecção precoce aumenta significativamente as chances de tratamento eficaz;
- Alguns sintomas iniciais se confundem com efeitos de dieta ou treino intenso.
O que o caso de Karina ensina sobre prevenção e saúde
O caso de Karina Ureña reforça que nenhum corpo é invencível. Ignorar sinais persistentes, mesmo em pessoas saudáveis e ativas, pode atrasar diagnósticos e limitar opções de tratamento. Por outro lado, atenção médica precoce aumenta significativamente as chances de recuperação e qualidade de vida.





