Susie Wolff nasceu em Oban, na Escócia, e começou no kart aos oito anos, progredindo para categorias como Fórmula Renault e DTM. Em 2012 ela se tornou piloto de desenvolvimento da equipe Williams F1 Team e, em 2014, fez história ao participar de um fim de semana da Fórmula 1 durante o Grande Prêmio da Grã-Bretanha, sendo a primeira mulher em 22 anos a fazê-lo.
Como Susie Wolff se tornou executiva e por que ela lidera a F1 Academy?
Após encerrar sua carreira como piloto em 2015, Susie passou por cargos de gestão no automobilismo, incluindo a chefia da equipa Venturi Racing na Fórmula E. Em março de 2023 ela foi nomeada diretora-executiva da série feminina F1 Academy, criada para desenvolver novas pilotos e oferecer a mulheres uma via de ascensão no automobilismo.
Atualmente ela lidera a F1 Academy, trabalhando para que jovens pilotos recebam treinamento, visibilidade e suporte financeiro, além de contar com o apoio de todas as dez equipes da Fórmula 1, o que demonstra o alcance e importância da iniciativa.

Quais são os principais projetos e objetivos de Susie Wolff hoje?
Entre os objetivos da F1 Academy sob sua liderança está aumentar a participação feminina nos níveis iniciais do automobilismo e criar um caminho estruturado até categorias de topo. Além disso, Susie defende maior diversidade na indústria e uma cultura que valorize mulheres tanto dentro como fora da pista.
Ela também está envolvida com a iniciativa Dare to Be Different, voltada a meninas interessadas em corridas, e participa como embaixadora de mudanças no esporte. Seu foco não é apenas torná-se figura de destaque, mas transformar o ambiente do automobilismo para as próximas gerações.
Quais são os desafios enfrentados por Susie Wolff no automobilismo moderno?
Um dos principais desafios é romper barreiras históricas: o automobilismo competitivo ainda é fortemente dominado por homens e o que ela faz visa justamente mudar essa realidade. Susie relata que, como piloto, muitas vezes era a única mulher nos boxes ou nos briefings técnicos, o que tornava a trajetória mais exigente.
Outro desafio é garantir que a F1 Academy se mantenha sustentável e eficaz no longo prazo, com financiamento adequado, visibilidade internacional e relevância para que as jovens possam realmente avançar para categorias superiores, o que exige persistência, investimento e estratégia de gestão.
Qual é o impacto de Susie Wolff para a nova geração de mulheres no automobilismo?
O impacto é significativo: ao assumir uma posição de liderança e visibilidade, Susie não apenas inspira meninas a se interessarem por corridas, mas também mostra que há espaço para mulheres nas áreas técnicas, de gestão e dirigindo carros. A existência da F1 Academy é um marco nesse sentido.
Além disso, seu papel ajuda a modificar a percepção pública de que o automobilismo “não é para mulheres”. Com programas estruturados, visibilidade na mídia e resultados concretos, ela ajuda a construir um ambiente mais igualitário e aberto para talentos femininos emergirem.
O que podemos aprender com a trajetória de Susie Wolff?
A trajetória de Susie Wolff demonstra que a carreira esportiva pode evoluir para liderança, que talento e visão contam tanto quanto desempenho na pista. Seu trabalho mostra que mudança estrutural exige tempo, investimento e convicção.
E mais: para quem acredita em inclusão, sua história mostra que quebrar paradigmas não é apenas vencer corridas, mas transformar o cenário inteiro. No automobilismo, tão competitivo e tradicional, ela abre caminho para que mulheres encontrem voz, espaço e oportunidade.





