Nesta quarta-feira, 5, por meio das redes sociais, o diretor de futebol masculino da CBF, Gustavo Feijó, rebateu as falas de Oswaldo de Oliveira e Emerson Leão sobre treinadores estrangeiros no futebol brasileiro. O profissional classificou as declarações como preconceituosas.
“As declarações feitas durante o Fórum Brasileiro de Treinadores, dirigidas ao técnico Carlo Ancelotti e aos profissionais estrangeiros que atuam no Brasil, foram, no mínimo, deselegantes, para não dizer de outra forma, e não refletem o verdadeiro sentimento do povo brasileiro. Assim como queremos que nossos treinadores sejam tratados com respeito fora do país, também devemos acolher com consideração os profissionais que escolhem trabalhar aqui. Opiniões divergentes fazem parte do debate, mas falas preconceituosas e desnecessárias não contribuem para o processo de reconstrução e valorização do nosso futebol”, escreveu Gustavo Feijó em sua conta no Instagram.
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Oswaldo de Oliveira e Emerson Leão criticam treinadores estrangeiros na sede da CBF
Durante o Fórum Brasileiro de Treinadores, nesta terça-feira, 4, na sede da CBF, na presença do italiano Carlo Ancelotti, comandante da Seleção Brasileira, Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira criticaram a presença de estrangeiros no país.
Em seu discurso, Leão retomou uma opinião antiga e reafirmou, olhando para Ancelotti: “Eu sempre disse que eu não gosto de treinadores estrangeiros no meu país. Antes eu falava que eu não suportava, que não suportaria (treinadores estrangeiros). Não mudo a minha opinião.”
Logo depois, foi a vez de Oswaldo de Oliveira reforçar o discurso. Ele admitiu que preferia um técnico brasileiro na Seleção, mas disse ter torcido pessoalmente para que, se fosse estrangeiro, fosse Ancelotti: “Tomara que nós cheguemos a ter novamente os treinadores brasileiros brilhando, dirigindo os clubes e, quando, é claro, o Ancelotti for embora depois de ser campeão no ano que vem, que volte um brasileiro”, disse.
Veja a declaração completa de Gustavo Feijó
“As declarações feitas durante o Fórum Brasileiro de Treinadores, dirigidas ao técnico Carlo Ancelotti e aos profissionais estrangeiros que atuam no Brasil, foram, no mínimo, deselegantes, para não dizer de outra forma, e não refletem o verdadeiro sentimento do povo brasileiro.
Assim como queremos que nossos treinadores sejam tratados com respeito fora do país, também devemos acolher com consideração os profissionais que escolhem trabalhar aqui. Opiniões divergentes fazem parte do debate, mas falas preconceituosas e desnecessárias não contribuem para o processo de reconstrução e valorização do nosso futebol.
Vivemos um novo momento, com gerações se renovando, métodos se modernizando e profissionais brasileiros cada vez mais preparados. A criação da Federação Brasileira de Treinadores pode ser um passo importante nesse processo, desde que haja união, diálogo e respeito entre todos. O futebol brasileiro precisa seguir sendo símbolo de aprendizado, inclusão e excelência.”





