Lawrence Stroll começou no mundo da moda, assumindo cedo o negócio do pai em Montreal, no Canadá. Ele investiu em marcas como Tommy Hilfiger e Michael Kors, e, com essas operações, construiu uma base financeira sólida que hoje ultrapassa US$ 3,9 bilhões.
Quais fatos poucos conhecem sobre os investimentos na F1?
Lawrence Stroll liderou a aquisição da antiga equipe Force India em 2018 e depois rebatizou-a como Aston Martin F1 Team. Ele também entrou como acionista da fabricante de carros de luxo Aston Martin, ampliando sua presença no automobilismo e estabelecendo estrutura para o sucesso do filho.
Além disso, sua fortuna permitiu que Lance Stroll tivesse acesso a treinamento, desenvolvimento de carreira e oportunidades de patrocínio que poucos pilotos têm.

Quem são as figuras mais marcantes desse cenário?
Além de Lawrence Stroll, o protagonista é Lance Stroll, nascido em Montreal, que se tornou piloto da equipe que o pai dirige. A sinergia entre pai e filho revela uma dinâmica em que o investimento familiar transforma-se em infraestrutura esportiva.
A influência do empresário vai além do financeiro: envolve decisões estratégicas, contratação de pessoal e definição de rumo da equipe.
Como a combinação de riqueza e esporte influenciou a carreira de Lance Stroll?
A fortuna do pai de Lance Stroll que o torna o piloto mais rico da F1 permitiu que o jovem tivesse patrocínios, equipamentos, coaching e visibilidade desde cedo. Esse suporte financeiro elevou seu posicionamento no grid e atraiu atenção do mercado.
Por outro lado, ele também carrega a pressão de corresponder às expectativas, uma equação que vai além do talento em pista.
Quais mitos ou equívocos cercam essa condição de “piloto mais rico”?
Um mito comum é pensar que riqueza garante automaticamente vitórias ou títulos. Apesar de Lance Stroll ter recursos e apoio, o desempenho em pista depende de muitos fatores — carro, equipe, estratégia, clima, sorte
Outro equívoco é presumir que todos os pilotos ricos têm o mesmo apoio ou trajetória; no caso dele, há um envolvimento direto da família e estrutural que nem sempre se repete.
Qual é o impacto para futuras gerações de pilotos e para a F1 como um todo?
A presença de um piloto com suporte financeiro familiar tão forte levanta reflexões sobre acesso, mérito e oportunidades no esporte. Por um lado, mostra que investimento facilita ascensão; por outro, evidencia que o talento ainda precisa se provar.
Para a F1, essa combinação de esporte e negócios reforça a noção de que marketing, finanças e performance caminham juntos.
O que podemos aprender com essa trajetória?
A trajetória de Lawrence e Lance Stroll ensina que educação financeira, visão estratégica e apoio estruturado podem abrir portas raras — mas não eliminam o esforço, a consistência e a competitividade.
No universo da Fórmula 1, onde cada décimo de segundo conta, o capital e os contatos ajudam, mas o carro e as voltas continuam sendo determinantes.





