Quem é o jogador que mais trocou passes em uma partida da Liga dos Campeões, segundo dados oficiais da UEFA, e entenda o que esse feito revela sobre o futebol moderno.
O recorde de passes que marcou a história da Liga dos Campeões
O jogador que mais trocou passes em uma partida na Liga dos Campeões é um nome que simboliza o domínio técnico e a paciência tática do futebol europeu moderno. A marca foi alcançada por Aymeric Laporte, então zagueiro do Manchester City, durante o duelo contra o Shakhtar Donetsk, válido pela fase de grupos da temporada 2018/2019 da competição organizada pela UEFA.
- Recorde: 177 passes certos em um único jogo
- Equipe: Manchester City (Inglaterra)
- Adversário: Shakhtar Donetsk (Ucrânia)
- Competição: Liga dos Campeões da UEFA
O feito consolidou o estilo de jogo do técnico Pep Guardiola, conhecido por priorizar a posse de bola e a construção desde a defesa.
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Por que esse recorde chama tanta atenção?
A estatística não é apenas um número impressionante — ela traduz o modo como o futebol evoluiu. Nos últimos anos, o foco tático de muitas equipes mudou da força física para o controle do ritmo e precisão na troca de passes.
O recorde de Laporte reflete um futebol em que zagueiros e volantes assumem protagonismo na saída de bola. Segundo o site oficial da UEFA, o jogador acertou mais de 98% dos passes tentados, demonstrando extrema eficiência.
Além disso, esse tipo de estatística ajuda a compreender tendências de jogo:
- O papel crescente dos defensores na construção ofensiva.
- A influência dos esquemas de posse de bola na Europa.
- O impacto da filosofia “tiki-taka”, popularizada por Guardiola desde o Barcelona.
Outros jogadores que se destacaram em trocas de passes
Apesar do recorde de Laporte, outros nomes também se destacaram por números impressionantes na Liga dos Campeões. Confira alguns dos mais precisos na história recente da competição:
- Toni Kroos (Real Madrid): referência em controle de meio-campo e precisão.
- Sergio Busquets (Barcelona): símbolo do jogo apoiado e do passe curto eficiente.
- Thiago Alcântara (Bayern de Munique e Liverpool): versatilidade e qualidade na construção.
- Rúben Dias (Manchester City): continuidade do padrão de zagueiros com alta participação na posse.
- Xavi Hernández (Barcelona): ícone da era dourada do controle e circulação de bola.
Esses atletas representam a transição do futebol físico para o futebol posicional e estratégico, baseado em posse e movimentação coordenada.
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Qual é o impacto desse feito no futebol atual?
O domínio do passe não é apenas uma estatística individual — é um espelho do estilo coletivo. Em equipes como o Manchester City e o Real Madrid, a circulação de bola é usada como mecanismo de defesa e ataque.
Os dados da UEFA mostram que, em partidas onde uma equipe ultrapassa setecentos passes totais, o índice de vitória sobe consideravelmente. Ou seja, manter a bola é uma forma de controle do jogo.
Por outro lado, especialistas como o analista tático Michael Cox destacam que o volume de passes nem sempre reflete agressividade: “Uma equipe pode ter muita posse e poucos riscos. O equilíbrio é o segredo entre controle e objetividade” (fonte: The Athletic).
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Curiosidades sobre o recorde
- A partida terminou 6 a 0 para o Manchester City, com domínio total de posse.
- Laporte manteve média de um passe a cada 30 segundos durante os 90 minutos.
- O recorde anterior pertencia a Xavi Hernández, com 167 passes em 2012.
- A UEFA passou a divulgar estatísticas oficiais detalhadas de passes a partir de 2006.
Esses dados reforçam como a tecnologia e a análise de desempenho se tornaram essenciais no futebol atual.
O que esse recorde nos ensina sobre o futebol moderno?
O recorde de Aymeric Laporte na Liga dos Campeões mostra que o futebol contemporâneo valoriza a inteligência coletiva e a precisão. O passe se tornou uma arma tática e um símbolo de controle emocional dentro de campo.
Mais do que números, o feito representa uma nova era do esporte — em que tomar decisões rápidas e manter a posse é tão importante quanto marcar gols.
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